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Archive for the ‘Eventos’ Category

restaurante-di-baco Há alguns dias, tive o prazer de conhecer o restaurante DIBACO que funciona num casarão construído em 1909, em Perdizes. O proprietário, Murilo Becassa, restaurou o imóvel, mantendo a arquitetura original e valorizando detalhes como, por exemplo, o belíssimo piso todo trabalhado em madeiras nobres. O terraço externo com guarda-sóis amarelos é um verdadeiro convite a um relaxante aperitivo. Os diversos ambientes internos garantem o ar acolhedor e super agradável do local.
No cardápio, o destaque é a variedade de cortes de carnes de alta qualidade que são preparados na “parrillera”, seguindo a técnica assadora argentina. Assim, pode-se optar pelo “ojo de bife”, o “bife ancho”, o “bife de chorizo”, as “cejas” ou ainda o “lomo”, por exemplo, todos servidos no ponto exato solicitado. Os preços variam de R$44,00 (o “lomo”) a R$77,00 (as “cejas”). As variedades de entradas e acompanhamentos são muito bem selecionadas. Pode-se começar com as típicas empanadas ou a linguiça de metro (R$24,00). Para acompanhar a refeição, o arroz biro-biro e as batatinhas suflês são sempre muito requisitados. Não deixe de provar o purê de mandioquinha gratinado e os bolinhos de batatas assados e cobertos com catupiry e bacon picado crocante.Cejas-restaurante-Dibaco

Para quem não é tão apaixonado pelas carnes, há opções como frango, bacalhau, salmão, legumes, também assados na “parrillera” em suas grelhas próprias. Além disso há algumas opções de massas, risotos e saladas verdes. De sobremesa, a panqueca de “Dulce de leche” com sorvete é fantástica!

adega-di-baco Para finalizar, eu não poderia deixar de falar sobre a Adega do casarão que disponibiliza a seus clientes uma requintada e generosa seleção de rótulos com preços justos e convidativos, prontos para harmonizar perfeitamente com os pratos do cardápio.

Com uma equipe eficiente e bem treinada, o serviço é irrepreensível. Sem falar no atendimento personalizado feito pelo próprio Murilo que faz questão de passar de mesa em mesa, distribuindo simpatia e atenção.

O restaurante DIBACO CARNES E VINHOS fica na Rua Cardoso de Almeida, 1065, esquina com a Rua Bartira. Telefone: 3569-0024.

Maria Uzêda

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denominacion-la-manchaNo último dia 20 de Junho, a Confraria dos Amigos da ABS esteve reunida no “hall” do Hotel Golden Tulip para uma degustação de vinhos espanhóis, ainda não disponíveis no mercado brasileiro.

Estiveram presentes Blanca Muro Pradillo, diretora de exportação e qualidade da Bodega Latúe, Armando Zogbi, da Mult Art Eventos, Fernanda Vianna, consultora de vinhos, Arlene Colucci, do Gabinete de Comunicação, Gustavo Buabra, Cristina Almeida Prado e Maria Uzêda do blog Sommelière.

Blanca abriu o encontro com uma breve explanação sobre a Latúe Bodegas, que está localizada em Villanueva de Alcardete, na Província de Toledo, região de La-Mancha, no coração da Espanha.

A Latúe Bodegas faz parte de uma Cooperativa de 400 viticultores empreendedores com mais de 50 anos de experiência. Com o aumento da demanda por seus produtos, a empresa implementou um negócio modelo de exportação, dando início a uma crescente distribuição nos mercados internacionais. A empresa tem feito uso de uma agricultura orgânica e uma tecnologia ultramoderna, que aliadas ao preparo correto do solo, à forma de plantio (espaçado, com mais ou menos 8 metros de distância e próximas ao solo para permitir que elas mantenham para si a umidade existente no solo), à gestão otimizada da água e ao aproveitamento das condições climáticas que permitem o não uso de pesticidas, garantem produtos de alta qualidade e ótimo preço final.

Blanca-Pradillo-Bodegas-Latúe A Latúe Bodegas produz vinhos a partir de várias castas: Sauvignon Blanc, Chardonnay, Macabeo e Verdejo dão origem a brancos frescos e crocantes; Garnacha, Cabernet Sauvignon, Merlot e Syrah com as quais são elaborados encorpados e expressivos tintos. No entanto, seu forte é a varietal branca Airén e a tinta Tempranillo (originariamente chamada Cencibel na região), ambas nativas da região La-Mancha.

Com seu entusiástico jeito falante, Blanca nos apresentou quatro rótulos:

1- Cueva Brut Nature 2010, método champenoise, 25.000 garrafas, colocação manual da rolha

100% Airen, 11% vol. álc.
Coloração amarelo palha, perlage abundante, contínuo e finíssimo; aromas de pão e leveduras; boa acidez, frescor, equilíbrio, média persitência.

Preço sugerido ao mercado: R$50,00

2- Latùe Airén 2011, maceração a frio

100% Airén, 12,5% vol. álc.

Coloração verdeal, límpido e brilhante; aromas doces de frutas brancas como maçã verde, banana e pera, um toque floral; grande frescor e leveza, sabor intenso de banana no palato, álcool equilibrado, baixa acidez e certo amargor.
Prêmio medalha de bronze no concurso de Montpelier.

Preço sugerido ao mercado: R$25,00

3- Latúe Tempranillo 2011, jóvem

100% tempranillo, 13% vol. álc.

Produto de vinhas velhas (50 anos), apresenta coloração vermelho cereja, límpido e brilhante; aromas de morangos, cerejas, um toque de caramelo; em boca delicado, redondo, com taninos aveludados, fresco, pura fruta, álcool equilibrado, boa acidez, média persistência, muito agradável, fácil de beber. Pode-se guardar por 5/6 anos. Prêmio medalha de prata no concurso de Montpelier.

Preço sugerido ao mercado: R$25,00

4- Latúe Cabernet Sauvignon-Syrah 2010, jóven (1 mês em barrica)

13,5% vol. álc.

Vinho de coloração rubi claro, límpido e brilhante; aromas de cerejas, com taninos elegantes e delicados em boca, discreta madeira, boa personalidade.

Preço sugerido ao mercado: R$25,00

Esta foi uma pequena amostra dos vinhos que a Latúe tem produzido. A empresa vê o Brasil como um grande mercado importador em potencial. Quanto a nós, encerramos o encontro com a esperança de que em breve possamos fazer parte, como consumidores, da bonita história que a Latúe Bodegas está escrevendo.

Maria Uzêda e Cristina Almeida Prado.

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Union-des-grands-crus-de-bordeauxPela primeira vez no Brasil, a presidente e os membros da União dos Grands Crus de Bordeaux realizaram um grande encontro para profissionais da área para a degustação excepcional da safra 2009. Estiveram reunidos no salão do Grand Hyatt Hotel os maiores Chateaux das denominações Margaux, St. Julien, St. Emilion, Paulliac, Pomerol, Médoc, Sauternes e Barsac, com a presença dos proprietários e/ ou colaboradores de cada Grand Cru. Dentre os convidados estavam presentes os profissionais da mídia, importadores, distribuidores e profissionais do meio.

Região localizada a sudoeste da França, Bordeaux possui o maior vinhedo do mundo, com a maior produção mundial de vinhos finos e o maior nicho de terroirs do planeta, um verdadeiro império vinífero. Os vinhos de Bordeaux foram ranqueados de acordo com uma classificação oficial estipulada em 1855. A partir dessa data ficaram eleitos os melhores da região que listam os 5 seletos grupos dos Cru Classés. Existem 61 vinhos classificados em Bordeaux, baseados na classificação de 1855, válida até hoje.

O grande evento nos deu oportunidade de conhecer uma amostra e, logicamente, as grandes promessas da safra 2009. Segundo Saul Galvão, “Para apreciar um grande Bordeaux é preciso aproveitar a idade certa, beber quando ele está no auge!”.

Nossos destaques da noite foram os seguintes:

Brancos:

-Chateau Carbonieux – Pessac-Léognan

-Chateau Fieuzal – Pessac-Léognan

 Tintos

mapa-das-regiões-de-vinho-de-bordeaux-Chateau Clinet – Pomerol

-Chateau Gazin – Pomerol

-Chateau La Conseillante – Pomerol

-Chateau Dauzac – Margaux (custo-benefício, cerca de 35 Euros)

-Chateau Léoville Poyferrer – Saint Julien (100 RP)

-Chateau Pichon Longueville – Pauillac

-Chateau Pichon Longueville Comtesse de Lalande – Pauillac

-Chateau Lynch-Bages – Pauillac

-Chateau Troplong Mondot – St. Émilion

-Chateau Franc Mayne – St. Émilion

-Chateau La Tour de Figeac – St. Émilion

-Chateau Angelús – St. Émilion

Sobremesa

-Chateau Guiraud – Sauternes

Muitos desses vinhos ainda não têm representante no Brasil. Quem tiver a oportunidade de visitar os Chateaux ou comprar aqueles que estão disponíveis em nosso mercado, certamente estará fazendo um belo investimento. Os vinhos ainda são bebês e irão mostrar todo seu potencial nas próximas décadas.

Um brinde!

Cristina Almeida Prado e Maria Uzêda

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Existem inúmeros tipos de uvas utilizadas para a elaboração dos principais vinhos do mundo, as chamadas uvas viníferas. Divididas em tintas ou brancas, cada qual possui características próprias que as diferenciam umas das outras. Algumas, como já foi dito no artigo postado neste blog em 12 de maio, são emblemáticas de uma determinada região, mas podem ser cultivadas em outras partes do mundo com bom resultado. Muitas vezes, no entanto, uma mesma variedade de uva pode dar vinhos com características diferentes, como coloração e aroma, dependendo do clima, do solo em que foi cultivada, do ano da safra e até mesmo do capricho do enólogo.

Confraria ABS Na quarta edição da Confraria dos Amigos da ABS, o grupo enfrentou o desafio de degustar às cegas e avaliar vinhos de diferentes procedências, elaborados com a mesma uva: Pinot Noir.

A Pinot Noir é uma uva de pele fina, com pouco corante e relativamente pouco tanino. É uma varietal muito sensível às condições climáticas e reconhecidamente difícil e exigente. Por isso, vinhos produzidos com essa uva são dispendiosos em sua elaboração, o que geralmente reflete no seu preço final.

Com a Pinot Noir se produzem os grandes Borgonhas, como o Romanée Conti e o Chambertin por exemplo, e todos os tintos da sub região Côte D’Or. Ela entra também na elaboração dos Champagnes e espumantes. Apesar de sua origem francesa, a Pinot Noir tem sido cultivada em outros países como Estados Unidos, Nova Zelândia, Austrália e mais recentemente em países sul americanos como Chile, Argentina, Uruguai e Brasil.

Em nosso encontro, foram degustados quatro vinhos, todos 100% Pinot Noir, sendo dois deles da região de Borgonha, um Neozelandês e um do sul do Brasil. Estavam presentes os colegas Arlene Colucci (Gabinete de Comunicação, ABS), Matias, Rafael Porto (Expand, ABS), Kátia, Maria Uzêda (ABS), Cristina Xavier (SENAC e ABS), Fabio Brito e Gustavo Buara (ABS).

Nuits-Saint-Georges-Confraria-ABS 1. Nuits-Saint-Georges 2008, Borgonha, França

Grand Vin de Bourgogne, Chateau de Beaune, Côte D’Or

Características: vinho de coloração rubi com reflexos atijolados e um halo aquoso, sinalizando grau de evolução aromas de frutas maduras, doce em compota e baunilha; corpo médio com taninos marcantes e boa peristência.

Preço: $49,00

2. Vicar’s Choice 2010, Marlborough, Nova Zelândia

Saint Clair Family Estate, 13,5%

Características: vinho de coloração rubi intenso, com reflexos violáceos; aroma de frutas vermelhas, sutil couro e pimenta; em boca um vinho de corpo médio com leve adstringência e taninos suaves.

Preço: R$83,00 na Grand Cru.

Dadivas-Pinot Noir-Lidio-Carraro 3. Dádivas Pinot Noir 2010, Encruzilhada do Sul, Brasil

Lídio Carraro, 12,5%

Características: vinho de coloração rubi com reflexos atijolados; aromas de madeira verde, mate, chá preto e um fundo marcante de mel; um vinho de corpo médio, equilibrado e com taninos aveludados.

Preço: R$45,00, na vinícola.

4. Joseph Drouhin 2006, Bourgogne, França

Appellation Bourgogne Controlée, 12,5%

Características: coloração granada; leve aroma de fruta com fundo de resina; corpo delicado, leveza, pouca fruta, fácil de beber.

Preço: R$100,00.

Os vinhos degustados nos passaram a noção exata de como uma mesma uva pode resultar em vinhos tão variados, de acordo com a sua procedência. Surpreendeu-nos o vinho Neozelandês por sua agradável refrescência frutada e alegre e seus taninos macios, bem ao gosto do paladar brasileiro de modo geral. Surpreendeu-nos também o vinho nacional por sua fineza e elegância típicas da Borgonha, o que nos levou a confundí-lo com um autêntico francês. Quanto aos dois Borgonhas, o de safra mais recente mostrou bem toda a tipicidade da região, ao passo que o de safra mais antiga pareceu-nos estar esgotando toda sua fase de evolução, começando já a mostrar menos intensidade e a perder a sua fruta.

Saímos do encontro com a feliz sensação de termos desvendado um pouco mais sobre o maravilhoso e envolvente mundo do vinho.

Maria Uzêda.

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alimentacao_romanos-vinho O vinho é uma bebida milenar, produzida e apreciada desde a antiguidade, que passou por inúmeros processos de melhoria, de estudos e descobertas. Mas ainda assim, continua um mistério, provocando surpresas e novas sensações a cada garrafa aberta, que levam o consumidor ao deleite.

Mas por que há tanta variação de um vinho para outro? Existem milhares de motivos que tornam o vinho uma bebida única. Sua variedade, ou a uva que é utilizada na sua produção, que definirá suas características básicas; o microclima ou o terroir, que irá determinar sua personalidade; a safra, ou as condições climáticas de determinado ano, que irão determinar a expressão do vinho; e as características do produtor e do processo de produção, que definirão o estilo do vinho. Mas essas são apenas algumas das variáveis que influenciam no resultado final de um vinho.

Quando falamos das variedades de uvas, são mais de 3.000 plantadas mundo afora. Aquelas que são originais da região onde são plantadas são chamadas de autóctones, como a Cabernet Sauvignon na França, a Sangiovese na Itália ou a Tempranillo na Espanha, enquanto aquelas que não são originais de sua região de produção, mas que, no entanto, se deram muito bem nesta outra região, são chamadas de uvas símbolo, como a Malbec na Argentina, a Carmenère no Chile ou a Tannat no Uruguay. O movimento que vem acontecendo é que os países produtores que não possuem uvas autóctones de grande expressão têm buscado encontrar a sua uva símbolo.

Merlot-uva-símbolo No Brasil, que ainda é um jovem produtor e com pouca tradição, cada vez mais se questiona quais uvas se dão melhor em nosso terroir. Para as brancas, o destaque vai para a Chardonnay, que tem mostrado importante potencial no Rio Grande do Sul, tanto para a produção de vinhos espumantes quanto para vinhos tranqüilos. Enquanto para as tintas, que ainda são as preferidas do consumidor brasileiro, a Merlot tem mostrado bons resultados, obtendo inclusive alguns prêmios em concursos internacionais.

A Merlot é uma variedade bastante plantada pelo mundo e tem uma fama importante na região de Pomerol, onde marca presença na elaboração de vinhos ícones como Chateau Pétrus e o Le Pin, em Bordeaux, na França. É uma uva que gera vinhos de médio corpo, com taninos equilibrados, aromas de café, ameixa madura e pimenta preta, e pode ser harmonizado com aves, caça e massas com molho vermelho.

grupo-confraria-amigos-abs Assim, na terceira edição da Confraria dos Amigos da ABS, lançamos um embate aos grandes Merlots nacionais. Estiveram presentes os amigos confrades Rafael Porto, da Expand, Arlene Colucci e Matias do Gabinete de Comunicação, Almir Luppi do blog Vinho dos Anjos, Maria Uzêda, aluna da ABS e Fabio Brito. A degustação foi feita às cegas e os resultados foram bem interessantes:

Salton Desejo 2006

100% Merlot

RS, Brasil

Características: 12 meses de passagem por barrica, possui aromas de frutas negras maduras e tabaco com notas de café. Em boca, corpo leve e taninos bastante arredondados. Curta persistência e boa acidez. É um vinho muito elegante e fácil de beber.

Preço médio: R$65,00

DNA99 Pizzato 2005

100% Merlot

RS, Brasil

Características: 9 meses de passagem por barrica. Possui aromas de ameixas secas, especiarias, baunilha e um fundo herbáceo. Em boca, taninos marcantes, médio corpo e boa acidez e persistência. Muito bom.

Preço médio: R$100,00

Storia Casa Valduga 2006

100% Merlot

RS, Brasil

Características: 12 meses de passagem por barrica. Possui aromas de frutas vermelhas com notas de coco, baunilha e chocolate. Em boca, corpo médio, taninos maduros, com boa estrutura e persistência. É um vinho diferente e muito interessante.

Preço médio: R$110,00

Merlot Terroir Miolo 2008

100% Merlot

RS, Brasil

Características: Elaborado pelo renomado enólogo Michel Rolland, este vinho possui 12 meses de passagem por barrica, aromas de frutas negras maduras, uvas passas, com notas de couro e baunilha. Possui bom corpo, taninos marcantes e boa persistência. Muito bom.

Preço médio: R$110,00

avaliação-dos-vinhos A colocação, de acordo com a pontuação dos participantes, foi:

1º. Lugar: Merlot Terroir 2008 – Miolo

2º. Lugar: Storia 2006 – Casa Valduga

3º. Lugar: DNA99 2005 – Pizzato

4º. Lugar: Desejo 2006 – Salton

Os vinhos degustados são excelentes representantes da Merlot nacional. Muito bem elaborados, cada um com a sua peculiaridade e atendem bem ao paladar do consumidor. Para quem não conhece, vale experimentar cada um deles e conferir como estamos nos saindo com a Merlot como uva símbolo.

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Para os amantes do vinho, um dos maiores prazeres na vida é poder desfrutar de um bom vinho harmonizado com uma boa culinária na presença de amigos e profissionais do meio, tão apaixonados pelo tema. Compartilhar momentos como este, que são momentos únicos, é especial e guardamos com muito carinho em nossas memórias.

Cristina-Almeida-Prado-Arlene-Colucci-Marcos-Simonsen

Arlene Colucci, da assessoria Gabinete de Comunicação, Marcos Simonsen, da MS Import e Cristina Almeida Prado

Nesta semana tive a oportunidade de participar de um Wine Dinner no restaurante Ávila, promovido pela importadora MS Import, do empresário Marcos Simonsen, há dois anos no mercado de vinhos e com um portifólio bastante expressivo com seus vinhos Argentinos. O intuito do evento foi o de apresentar os vinhos da linha Sur de Los Andes, harmonizados com a culinária argentina do tradicional restaurante. Na ocasião, estava presente o proprietário da vinícola, o Sr. Guillermo Banfi, figura simpática e carismática, que tive o gosto de conhecer e conversar um pouco sobre seu trabalho e sua trajetória.

O mercado de vinhos Argentinos tem uma produção larga e um consumo de vinhos interno bastante expressivo. Para se ter idéia, o consumo per capita hoje na Argentina gira em torno de 30 litros. Um consumo gigante perto dos 2 litros per capita consumidos no Brasil. Ao mesmo tempo, sabemos que o consumo interno de vinhos na Argentina tem caído de alguns anos para cá. No entanto, existem mercados, como o próprio Brasil, onde ainda há muito que se explorar e crescer nesse sentido. Por isso, vinícolas como a Sur de Los Andes, tem dado atenção especial a este mercado.

Guillermo-Banfi-Sur-de-Los-Andes

Sr. Guillermo Banfi, proprietário da Bodega Sur de Los Andes

A vinícola Sur de Los Andes, localizada na famosa cidade de Mendoza, foi fundada em 2005 por Guillermo Banfi, que após trabalhar alguns anos com seu pai já no ramo de vinhos, decidiu abrir sua própria vinícola. Seus vinhos de maior expressão, que são assinatura da bodega, são aqueles produzidos a partir das castas tradicionais Malbec, Torrontés e Bonarda. Os vinhos da Sur de los Andes são leves, frutados e equilibrados que agradam muito ao paladar do brasileiro. Hoje a vinícola produz cerca de 200 mil garrafas por ano e direciona 75% da sua produção para o mercado externo, principalmente para Brasil, Estados Unidos, Canadá e Reino Unido, com preços bastante competitivos.

O Wine Dinner foi um evento muito agradável, que promoveu uma perfeita combinação de vinhos bem elaborados com a culinária típica Argentina. Foi uma ótima oportunidade de conhecer a linha Sur de Los Andes, saber mais sobre a história dos vinhos degustados e de como tudo isso começou. Uma coisa é certa: bons vinhos vêm de muita paixão e dedicação e isso pode claramente ser visto no trabalho do Sr. Guillermo Banfi.

Vinhos Degustados:

MS-Import-vinhos-Sur-de-Los-Andes

Sur de Los Andes Torrontés 2009

100% Torrontés

Provincia de La Rioja, Argentina

Aromas típicos da uva Torrontés, com notas florais, de lima e lichia. É um vinho leve, com bastante frescor, acidez equilibrada e fácil de beber.

Preço médio: R$30,00

Sur de Los Andes Chardonnay Premium

100% Chardonnay

Mendoza, Argentina

Aromas de peras, com notas cítricas e amanteigadas. Corpo leve e acidez equilibrada.

Preço médio: R$40,00

Sur de Los Andes Malbec 2008

95% Malbec, 4% Bonarda e 1% Cabernet Franc

Mendoza, Argentina

De coloração intensa, o vinho apresenta aromas de frutas negras maduras e notas de baunilha. Em boca, corpo médio, toques de especiarias, como pimenta preta e baunilha, taninos arredondados e boa acidez.

Preço médio: R$34,00

Sur de Los Andes Malbec Gran Reserva 2006

90% Malbec e 10% Carbernet Sauvignon

Mendoza, Argentina

Feito a partir das melhores uvas selecionadas, é um vinho especial. Possui coloração rubi profunda, com aromas de frutas negras maduras com notas de caramelo e baunilha. Em boca, corpo médio, taninos marcantes, notas picantes e acidez equilibrada. Um belo vinho, ótimo custo benefício.

Preço médio: R$65,00.

Saiba mais:

www.bodegasurdelosandes.com.ar

www.msimport.com.br

www.vinhonline.com.br

Gabinete de Comunicação – Arlene Colucci – (11)3082-5444.

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A ExpoVinis é a maior feira de vinhos da América Latina e ano a ano surpreende com seu tamanho e novidades apresentadas. Confesso que todo primeiro dia de feira fico com a sensação de não saber por onde começar, mas afinal, não dá mesmo para querer degustar e conhecer tudo. Mesmo em três dias de feira. Por isso, vamos atrás das coisas mais diferentes e, claro, trocando figurinhas com os colegas blogueiros e sommeliers o tempo todo para sermos mais certeiros nas descobertas.

Se fosse falar de todas as descobertas, precisaria de uns 10 posts para transmitir tudo o que conheci. Mas serei objetiva, passando rapidamente pelas novidades que me chamaram atenção e que achei que valeria a pena compartilhar com o leitor.

DRINK_wineYellowTail Começando pelo lançamento do [yellow tail] pela importadora Abflug, com presença de um ônibus amarelo no stand, que circulará pela cidade de São Paulo para marcar o lançamento e fazer divulgação. A [yellow tail] é hoje a maior marca Australiana em volume e foi um caso de sucesso nos Estados Unidos. Lembro que este lançamento foi um caso muito falado e criticado por enófilos mais tradicionais e connaisseurs. Por outro lado, o produto virou uma febre entre os jovens consumidores de vinho e é sucesso de vendas nos Estados Unidos. O que falar? Confesso que estava ansiosa para experimentar sua linha, que é composta por um Chardonnay, um Shiraz e um Cabernet Sauvignon. E a minha opinião sincera é que são vinhos bastante justos. Virão com um preço acessível, na faixa de R$35,00 e são vinhos para beber sem compromisso, no dia a dia ou num bar com os amigos. Confesso também que estou ansiosa para ver como o mercado responderá a este produto, visto que todo seu conceito é voltado para um público jovem, descolado, que busca um vinho fácil de beber e de entender. Um nicho ainda muito pouco explorado no Brasil.

roquette-&-cazes-quinta-do-crasto Os portugueses marcaram uma presença fortíssima com enormes estandes, de importadoras, entidades vinícolas portuguesas e produtores. Alguns destaques foram o Roquette & Cazes Douro DOC 2007 da Quinta do Crasto, trazido pela Qualimpor. Este vinho foi eleito Top 10 da ExpoVinis 2011 e realmente é um vinho fantástico, com um preço ao consumidor na faixa de R$160,00.

Outro português muito falado na feira foi o enólogo Antônio Saramago, um dos mais respeitados e experientes enólogos de Portugal, que marcou presença com seus vinhos trazidos pela importadora Viníssimo. Fui muito bem atendida por sua esposa, muito gentil, que apresentou a linha de produtos com tanto esmero. Aqui, chamo atenção para um vinho especial, o Scancio Reserva, um vinho desenvolvido em parceria com Arthur Azevedo, diretor da ABS-SP e José Carlos Satanita, melhor sommelier português, segundo a Revista de Vinhos de Portugal. Scancio vem da palavra escanção, que significa sommelier, ou o profissional do serviço do vinho. O vinho produzido por esses profissionais é uma homenagem aos sommeliers e escanções do Brasil e de Portugal. O Scancio Reserva 2007 é um vinho Alentejano e é produzido a partir das uvas Grand Noir e Alfrocheiro. Seu preço ao consumidor está na faixa de R$90,00.

Não poderia falar em portugueses e não falar dos vinhos da FTP Wines, com um largo portfólio de vinhos portugueses, que neste evento apresentou uma nova linha, a Picos do Couto, da região do Dão. Dentre os quatro vinhos degustados, meu destaque vai para o Picos do Couto Reserva Branco 2009, produzido a partir da uva Encruzado. Com aromas cítricos e notas amanteigadas é um vinho com muito frescor, bom corpo e notas mineiras em boca. Seu preço ao consumidor está na faixa de R$70,00.

Outra presença forte foi das vinícolas nacionais, com estandes cada vez maiores e mais expressivos, das pequenas às grandes, do Rio Grande do Sul  à Santa Catarina. Alguns destaques :

maria-valduga-espumante Lançamento do espumante Maria Valduga, da Casa Valduga, uma homenagem à matriarca da família, idealizadora do sonho de elaborar espumantes no Brasil pelo método champegnoise. De excelente cremosidade, com perlage fino e persistente, possui aromas de brioche amanteigado e notas tostadas. Foi produzido a partir das uvas Chardonnay e Pinot Noir safra 2006 e permaneceu em autólise por 48 meses. Um excelente espumante com uma garrafa diferenciada e muito bonita para presentear. Ainda assim, quem ficou com o primeiro lugar de melhor espumante nacional pelo júri da ExpoVinis foi o Casa Valduga 130, que é o meu espumante de escolha e é um melhor custo benefício.

Tive a oportunidade de degustar em primeiríssima mão o Salton Gammay 2011! O vinho, que é uma novidade da Salton, seria lançado na Expo Vinis 2011, mas não houve tempo hábil de engarrafar e rotular. Claro que algumas garrafas saíram em primeira mão e puderam ser experimentadas por poucos ali presentes. O vinho é bastante agradável, corpo leve, frutado e fácil de beber. Muito agradável para beber em casa, sem compromisso.

cordilheira-de-santana-chardonnay Conheci também uma vinícola chamada Cordilheira de Santana, que fica no Rio Grande do Sul, bem na fronteira com o Uruguai e produz cerca de 15.000 garrafas por ano. Fui recepcionada por seus proprietários, Rosana e seu marido, que muito simpáticos, apresentaram a linha de produtos da casa. Meu destaque vai para o Chardonnay Reserva Especial, um vinho que leva 12 meses em barrica francesa, possui aromas de frutas tropicais maduras e notas de baunilha e manteiga e um leve fundo tostado, é elegante, possui boa acidez e persistência. E custa somente R$49,00. Excelente custo-benefício. Para quem é fã dos brancos, como eu, vale conhecer.

Destaco também a Vinícola Sanjo, de São Joaquim em Santa Catarina, que obteve colocação nos Top 10 Vinhos Brancos Nacionais com seu Sauvignon Blanc 2009, da linha Núbio. Um vinho de boa intensidade aromática, muito frescor e boa personalidade, com preço na faixa de R$42,00.

Outra vinícola de Santa Catarina, a Suzin, marcou presença com o Zelindo 2008 Reserva Especial, um corte de Cabernet Sauvignon e Merlot, com aromas intensos de geléia e frutas silvestres, toques de especiarias e notas defumadas. Em boca, boa estrutura e complexidade. Estagiou 15 meses em barrica francesa. Foram produzidas somente 2.700 garrafas deste vinho.

Voltando para o velho mundo, esteve presente um produtor siciliano, da vinícola Tarucco. Vinhos muito bem produzidos e com preços bastante acessíveis. Destaque para Tarucco Peralta IGT, produzido a partir de uvas Cabernet Sauvignon e Syrah na região de Contessa Entellina. Aromas de cerejas maduras e notas licorosas. Em boca, bom corpo, taninos aveludados e boa intensidade de frutas. O vinho deverá custar para o consumidor R$57,00.

jean-luc-thunevin-bad-boy Na importadora Viníssimo pude ainda experimentar vinhos do enólogo Jean Luc Thunevin, mais conhecido como Bad Boy ou Garage Boy, o enólogo que difundiu o conceito de vinhos de garage na França. A importadora traz quatro vinhos desse produtor da região de Bordeaux, sendo que os vinhos degustados foram os de Côtes de Bourg e Blaye Côtes de Bordeaux. Destaque para o Chateau La Guilbonnerie 2009, Blaye Côtes de Bordeaux, Carbernet Sauvignon e Merlot, com 12 meses de passagem por barrica. Os taninos ainda estão bastante agressivos, mas mostrou-se um excelente vinho, que irá melhorar com o tempo. Preço ao consumidor: R$88,00.

Uma interessante surpresa foi um vinho degustado na importadora DeVinum da Miguel Torres. A vinícola Miguel Torres tem origem nas Espanha, mas possui produção em mais dois países: Chile e Estados Unidos. Eu conheci a vinícola no Chile, que por sinal, é um belo passeio. Mas não me lembrava com tanta clareza de seus vinhos brancos, até porque os tintos sempre foram a assinatura da casa. No entanto, desta vez, o destaque foi para um branco, com uma proposta diferente. O Viña Esmeralda 2009, produzido a partir das uvas Gewurstraminer e Moscatel, com aromas de menta e hortelã e com muito frescor em boca. Um excelente vinho, com preço médio ao consumidor de R$57,00.

Por fim, a importadora Inovini que apresentou os vinhos do produtor alemão Dr. Loosen, com dois excelentes representantes dos vales do Mosel e Pfalz, o Dr. Loosen “Dr. L” Riesling Qualitatswein Trocken 2009 e Villa Wolf Pinot Gris Qualitatswein Trocken 2010. Excelentes brancos a preços muito bons, de R$49,00. Também na Inovini, o espanhol Bodegas Beronia da região da Rioja, com seu Beronia Reserva DOC 2005 e Beronia Gran Reserva 2001, a R$98,00 e R$160,00 respectivamente.

Claro que tudo isso foi somente uma palhinha de tudo o que foi visto e degustado. Mas para quem não pode estar presente, fica o meu rápido passeio pelas descobertas da ExpoVinis 2011. Agradeço aos colegas blogueiros Almir do Anjos, Daniel Perches, Alexandre Frias e sommeliers Luis Amaral e Fernanda Vianna, pelas dicas e figurinhas trocadas no evento.

Saiba mais:

www.abflug.com.br

  www.qualimpor.com.br

www.vinissimo.com.br

www.ftpvinhos.com

www.cordilheiradesantana.com.br

www.vinicolasuzin.com.br

www.sanjo.com.br

www.tarucco.com

www.devinum.com.br

www.inovini.com.br

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Encontro-de-vinhos-off-Almir-dos-Anjos-Cristina-Almeida-Prado-e-Daniel-Perches

Os amigos Almir, do blog Vinho dos Anjos e Daniel Perches, do blog Vinhos de Corte

O Encontro de Vinhos Off inaugurou uma semana que será recheada de importantes eventos da área de vinhos. Organizado por Daniel Perches e Beto Duarte, o encontro aconteceu ontem das 12h as 22h na Pizzaria Bendita Hora, que para quem ainda não conhece, vale conhecer. Como de costume, foi um evento muito bem produzido, em um ambiente que permitiu conhecer novos rótulos, fazer novos contatos, reunir velhos amigos ou simplesmente celebrar a paixão pelo vinho.

 Estiveram presentes cerca de 40 expositores, dentre importadoras que já conhecemos bem, como a Cantu, Expand, Ravin e MaxBrands, até algumas menores que eu conhecia somente por internet, como Smart Buy Wines e La Cave Jado. Além de produtores nacionais, como Lidio Carraro e Villaggio Grando, e alguns produtores internacionais, de países como Itália e França, procurando representação no Brasil, com novidades muito boas.

Além disso, havia uma programação de palestras promovidas por alguns dos expositores, onde foi possível conhecer mais sobre as regiões produtoras e os vinhos apresentados no evento.

Entre goles e conversas, ainda foi possível fazer rápidos intervalos para saborear uma pizza quentinha, cortesia da casa, num espaço ao ar livre com mesinhas à luz de velas.

Dentre os vinhos degustados, fiz uma seleção dos meus favoritos, com um descritivo, preço e onde encontrar:

  1. 1.       Amarone della Valpolicella DOC Classico 2006 – Brigaldara

100% Corvina

 Veneto, Itália

Aronas de frutas negras maduras, toques de amêndoas e baunilha. Em boca, corpo médio, acidez equilibrada, taninos moderados e boa persistência. Grad. Alcoólica: 16,5%. Excelente.

Preço e importadora: Está chegando ao mercado brasileiro e será trazido pela Expand por cerca de R$200,00. Foi apresentado pela representante italiana Yes grapes! – www.yesgrapes.it

  1. 2.       Vigna alle Nicchie Rosso IGT 2007 – Pietro Beconcini

Toscana, Itália

100% Tempranillo

20 meses de barrica francesa e americana. Aromas de frutas maduras e toques florais, com fundo de café e chocolate. Em boca, corpo médio, taninos elegantes e boa persistência. Grad. Alcoólica: 15,5%. Excelente.

Preço e importadora: Está chegando ao mercado brasileiro e ainda não possui representante. Foi apresentado pelo próprio produtor – www.pietrobeconcini.com

  1. 3.       IXE Rosso IGT 2008 – Pietro Beconcini

Toscana, Itália

90% Tempranillo, 10% Sangiovese

14 meses de barrica francesa e americana. Aromas de frutas maduras e toques florais, com fundo mineral. Em boca, corpo médio, acidez equilibrada, taninos elegantes e boa persistência. Grad. Alcoólica: 14,5%. Excelente.

Preço e importadora: Está chegando ao mercado brasileiro e ainda não possui representante. Foi apresentado pelo próprio produtor – www.pietrobeconcini.com

  1. 4.       Gevrey-Chambertin 2007 En Billard – Domaine Jérôme Galeyrand

Borgonha, França

100% Pinot Noir

16 meses de barrica. Aromas de frutas vermelhas maduras e notas de baunilha. Em boca, muita elegância, corpo leve, acidez equilibrada e boa persistência. Excelente representante da Borgonha!

Preço e importadora: Ainda não possui representante. Foi apresentado pelo próprio produtor, Jérome Galeyrand – www.jerome-galeyrand.fr

  1. 5.       Mettler Petite Syrah 2005 – Mettler

Central Valley, Califórnia, Estados Unidos

100% Petite Syrah

13 meses em carvalho francês. Aromas discretos de frutas negras maduras, ervas e notas tostadas. Em boca, corpo cheio, taninos arredondados e longa persistência de frutas. Grad. Alcoólica: 14,2%. Excelente.

Preço: R$130,00

Onde encontrar: Smart Buy Wines – www.smartbuywines.com.br

  1. 6.       Chateau Grand Bert Saint-Émilion Grand Cru – Chateau Grand Bert

Saint Émilion, França

85% Merlot e 15% Cabernet Franc

18 meses em barrica francesa. Aromas de frutas vermelhas com notas de baunilha e amêndoas torradas. Em boca, boa acidez, taninos marcantes e a seriedade de um bom Bordeaux. Muito bom!

Preço e importadora: Está chegando ao mercado brasileiro e ainda não possui representante. Foi apresentado pelo próprio produtor, Laurent Poitevin – www.scealavigne.com

  1. 7.       Domaine Louise Brison AOC Champagne Millésime 2004 Brut

Champagne, França

50% Chardonnay, 50% Pinot Noir

Aromas defumados e de pão com notas de funghi secci. Boa acidez, cítrico e com perlage marcante. Muito bom!

Preço: R$170,00

Onde Comprar: La Cave Jado – www.cavejado.com.br

  1. 8.       Villagio Grando Chardonnay 2008

Água Doce, Santa Catarina, Brasil

100% Chardonnay

Sem passagem por barrica, possui aromas marcantes de mel e laranja. Boa acidez em boca, leveza e frescor. Excelente.

Preço: R$45,00

Onde Comprar: Villaggio Grando – www.villaggiogrando.com.br

  1. 9.       Mitchelton Airstrip 2009

Vitória, Austrália

Marsanne, Rousanne e Viogner

6 meses em barrica francesa. Aromas de pêssego, damasco e melão. Em boa, boa complexidade de frutas e untuosidade. Grad. Alcoólica: 13,5%. Excelente.

Preço: R$109,00

Onde comprar: Wine Society – www.winesociety.com.br

  1. 10.   Massaya Gold Reserve 2008

Bekaa Valley, Líbano

50% Cabernet Sauvignon, 40% Mourvèdre e 10% Syrah

2 anos em carvalho francês. Aromas de geléia de frutas negras, coco e notas de baunilha. Corpo cheio e untuoso – quase mastigável. Taninos bem marcantes e longa persistência. Muito interessante.

Preço: 160,00

Onde comprar: Au Vin – www.auvin.com.br

Meus parabéns aos produtores e importadores pelos excelentes vinhos apresentados. E parabéns aos organizadores, Daniel e Beto! Foi um prazer enorme poder participar e prestigiá-los em mais um Encontro de Vinhos.

Saiba mais:

www.econtrodevinhos.com.br

www.vinhoscorte.com.br

www.papodevinho.blogspot.com

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expovinis-2011Nesta semana começa o maior encontro de vinhos da América Latina: o ExpoVinis 2011. O evento é considerado atualmente como um importante catalisador do setor, fomentando e acelerando o contato entre produtores nacionais e internacionais com os players do mercado brasileiro e demais mercados mundiais.

Com a responsabilidade e compromisso de estimular um setor em crescimento, o ExpoVinis Brasil é um evento muito marcante para todo o segmento, especialmente para os profissionais e amantes do vinho, que podem, além de apreciar os melhores vinhos do mundo, conferir palestras e degustações com os principais especialistas do setor.

O ExpoVinis Brasil é um passeio pelas principais regiões vinícolas do mundo. As novidades, aromas e sabores são trazidos por produtores das regiões mais tradicionais do Velho Mundo, como a França, Espanha, Portugal e Itália, enquanto que o Novo Mundo está representado por potencias como Chile, Argentina, Austrália, África do Sul e Uruguai. Países não tradicionais como a Bolívia, Sérvia e Grécia também marcam presença no ExpoVinis, surpreendendo muitos dos visitantes com as características de seus vinhos. E não podemos esquecer do Brasil, que este ano promete uma participação histórica, com mais de 40 vinícolas de suas três principais regiões produtoras: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e o Vale do São Francisco.

É uma excelente oportunidade para conhecer novos vinhos, fazer novos contatos, conhecer as novidades do segmento e claro, fazer ótimos negócios. Se você é profissional ou simplesmente um apreciador, vale conferir!

D A T A
26, 27 e 28 de Abril de 2011

H O R Á R I O S
26 de Abril
Profissional  → 13h00 – 21h00

27 de Abril
Profissional  → 13h00 – 21h00
Consumidor  → 18h00 – 21h00

28 de Abril
Profissional  → 13h00 – 20h00
Consumidor  → 18h00 – 20h00

L O C A L
Expo Center Norte – Pavilhão Vermelho | São Paulo – SP – Brasil

P Ú B L I C O A L V O

  • Empresários e representantes do trade;
  • Proprietários de restaurantes, de bares, de adegas, profissionais do setor como wine experts e sommeliers;
  • Estudantes de Hotelaria, Turismo, Gastronomia, Enologia;
  • Consumidores acima de 21 anos.

P R E Ç O S
Entrada sem Taça*: R$ 40,00
Entrada com Taça*: R$ 50,00
Entrada Estudante sem Taça*: R$ 20,00
Taça* Avulso: R$ 30,00

* Taças ISO para degustação de vinho da marca SPIEGELAU

Saiba mais: www.expovinis.com.br

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Hoje tive o privilégio de participar de um evento bastante exclusivo promovido pela Associação Brasileira de Sommeliers em São Paulo, com apoio da importadora Viníssimo. A proposta era simples, porém, bem diferente. Uma palestra sobre a arquitetura de grandes vinícolas espanholas acompanhada de degustação de alguns de seus rótulos que chegam em primeira mão ao Brasil. A palestra foi ministrada por Jesús Marino Pascual, arquiteto responsável pelas magníficas obras construídas na rota dos vinhos espanhola.  

dinastía vivanco rioja

Bodega Dinastía Vivanco

 Quem já viajou pelo mundo vinícola e pode conhecer produtores do novo e velho mundo tem uma imagem bastante distinta do que é o novo e o velho mundo. Pensamos em novo mundo e vemos construções modernas com seus tanques de inox, processos automatizados e jovens enólogos estudados aplicando seus experimentos para fazer um bom vinho. Quando pensamos em velho mundo, vemos construções antigas, mas muito bem conservadas, como os velhos Chateaux franceses ou as Maisons de Champagne, com tanques de madeira, seleção manual das uvas e uma produção muito cuidadosa, transmitida de geração em geração por pessoas que cresceram em meio às videiras. Claro que estou generalizando, mas quando colocamos num embate é mais ou menos isso que pensamos. Mas o interessante é perceber que, cada vez mais, temos visto o velho mundo tirar o melhor proveito do melhor que tem a oferecer de sua tradição secular agregando arquiteturas grandiosas, como são seus vinhos. E isso é um grande atrativo especialmente para quem tanto ama o enoturismo.

bodega Darien Rioja

Bodega Darien

 Foram quatro vinícolas apresentadas. A bodega Dinastía Vivanco, fundada pela família Vivanco em 1915 e reconstruída com nova arquitetura na última década. A bodega, além de vinícola, é também um museu da cultura do vinho. Vimos a bodega Darien, que ganhou o prêmio “Best of Wine Tourism 2009”, arquiteturas e jardins. A vinícola possui em um de seus ambientes um museu de cerâmica que expõe diversas ânforas que eram usadas há séculos atrás para o armazenamento de vinho.  Vimos também a Bodega Irius, em Somontano, que nasceu de um sonho de uma família Riojana que saiu mundo a fora para desenhar o projeto da vinícola e torná-la uma realidade em 2000. Outra vinícola que pudemos conhecemos foi a Bodega Antión, que possui em sua sede um hotel com 12 suítes e uma sala para conferência.

bodega Irius Rioja

Bodega Irius

 Dados apresentados por Jesús Marino nos mostram que após a construção das novas sedes, o número de visitas às bodegas triplicou e a exposição das bodegas mundo à fora aumentou significativamente. É claro que tudo isso tem um custo bastante alto, com investimentos de 20 a 40 milhões de euros, mas há o apoio do governo espanhol e investidores de indústrias poderosas no país que objetivam um renascimento da imagem da indústria vinícola espanhola no mundo e, é claro, todos os louros que vem junto a isso.

Tivemos a oportunidade de experimentar vinhos de dois dos produtores. A surpresa foi muito boa:

bodega antión

Bodega Antión

Barón de Oja Crianza DOC 2006 – Antión

100% Tempranillo

Rioja, Espanha – 13,5%

Preço: R$98,74

Notas: Aromas de doce de abóbora e chocolate. Em boca, leveza e elegância. Muito agradável.

Antión Selección DOC 2005 – Antión

Rioja, Espanha – 13,5%

100% Tempranillo

Preço: R$190,00

Notas: Aromas de frutas negras, chocolate e cedro. Em boca, corpo médio, boa acidez, boa intensidade de frutas e longa persistência. Muito bom.

Absum Varietales 2008 – Irius

Somontano, Espanha – 13,5%

50% Tempranillo, 35% Merlot, 10% Cabernet Sauvignon e 5% Syrah

Preço: R$107,70

Notas: Aromas de frutas negras maduras, coco e toques florais. Em boca, frutas maduras, bom corpo e persistência. Muito bom.

Irius Selección 2004 – Irius

Somontano, Espanha – 13,5%

Tempranillo, Merlot e Cabernet Sauvignon

Preço: R$308,55

Notas: Aromas de doce de abóbora e fundo terroso. Em boca, ótimo corpo, riqueza de frutas e retrogosto tostado. Excelente!

Se você planeja conhecer vinícolas Espanholas, deixo aqui a dica. Mas se pretende simplesmente conhecer seus vinhos, em breve os rótulos mencionados estarão disponíveis na Viníssimo.

Saiba mais:

www.dinastiavivanco.com

www.darien.es

www.bodegairius.com

www.bodegantion.com

www.vinissimo.com.br

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