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Posts Tagged ‘Wines of Argentina’

No final do mês de julho, um evento especial atraiu um enorme público ligado ao mundo do vinho: a quinta edição do International Wine Show. Realizado no Centro de Convenções do Shopping Frei Caneca, a feira de vinhos reuniu 50 stands de importadoras e vinícolas conceituadas que apresentaram cerca de 300 rótulos para degustação e compras com descontos especiais.

Além dos vinhos, um buffet de frutas, pães, torradinhas, patês e queijos foi servido. Um apetitoso exemplar de Jamon Ibérico, assim como taças de Freixenet estavam também sendo servidos em stands estratégicos, tão visitados que chegava a formar fila.

A ilustre presença de sommeliers e enólogos, profissionais especialistas em vinhos, abrilhantou o evento e contribuiu para agregar valor aos produtos degustados.

No stand da importadora Devinum, por exemplo, conhecemos o enólogo Cristian Carrasco. Ele nos falou do projeto “La Causa” que desenvolve na vinícola Torres com uvas ancestrais que vêm se destacando na região de Itata, no Chile. As uvas Cinsault, País e Carignan deram origem ao blend La Causa 2015, um excelente tinto encorpado e de muita complexidade. Degustamos também o La Causa Cinsault 2015. Este 100% Cinsault passou por carvalho francês de terceiro uso por 12 meses, o que lhe conferiu equilíbrio, estrutura e taninos macios, sem perder a fruta. Não poderíamos deixar de falar do maravilhoso vinho Torres Purgatori Carignan, Garnacha e Syrah 2014, também importado pela Devinum que poderia listar dentre os melhores da feira. Ambos os rótulos foram lançados no International Wine Show e agora integram o Portfólio da Devinum.

A BEV Group apresentou dentre seus rótulos o vinho Cesare Jame Corvina Veronese IGT 2012. As uvas desse vinho foram processadas em estilo passito, o que nos remete aos aromas e sabores dos grandes Amarones. Com amadurecimento de 18 meses em barris de carvalho, mais 6 meses em grandes barris e envelhecido por um ano em garrafa, este é um vinho de guarda para se reverenciar.

A Decanter exibiu os seus Las Moras Los Intocables 2016, o Cabernet Sauvignon e o Malbec, curiosamente envelhecidos em barris de Bourbon. Muito bons!

A O11 Import lançou na feira o vinho Quinta da Costa das Aguaneiras 2014, produzido a partir de vinhas velhas de propriedade dos Condes de Vila Real desde 1659. Um tinto encorpado, elegante e muito equilibrado!

A Caves de Santa Cruz é uma importadora familiar que veio trazendo os sedutores “Ervideira” e os “Quinta da Pacheca”. Destacamos o “Ervideira Invisível Branco Aragonês 2016”, um vinho sempre lançado em primeiro de Abril (Dia da Mentira), elaborado inusitadamente com 100% tinta Aragonês de vindima noturna. Merecem destaque também o “Conde da Ervideira Reserva DOC 2011” e o “Quinta da Pacheca Reserva Vinhas Velhas DOC 2013”. Excelentes!

A importadora La Pastina ofereceu vinhos de países variados: o interessante vinho orgânico chileno Coyam Blend 5 uvas 2013, o poderoso Primitivo di Manduria Since 1913 Torrevento 2013, o fabuloso Chateauneuf du Pape Chemin des Papes 2015 e o vinho novidade Entrecote Blend Cabernet Sauvignon, Merlot e Syrah 2016, um vinho fresco, frutado, alegre e totalmente fora das regras francesas, um vinho agradavelmente indisciplinado!

No stand da Mistral o poderoso vinho argentino El Enemigo Bonarda 2014 encantou os consumidores. Delicioso!

Produtores brasileiros como a Miolo, a Valduga, a Casa Perini e a Cooperativa Fabenne também estiveram presentes na feira, mostrando que o Brasil está produzindo muita coisa boa.

Para aqueles que puderam conferir os novos lançamentos das importadoras e degustar vinhos pontuados, fica uma grande expectativa para a feira do ano que vem.

Parabéns aos organizadores, promotores e assessoras de comunicação que se empenharam com paixão para o sucesso dessa quinta edição do International Wine Show.

Maria Uzêda.

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Na semana passada participei de uma degustação promovida pela vinícola Norton em parceria com a Wine Brands. Foi uma agradável reunião com um grupo de amantes do vinho e a presença da diretora de exportações da Norton, Judith Bernal, que nos contou um pouco sobre a história dessa gigante e conhecida marca e nos apresentou alguns de seus principais rótulos.

BODEGAS-NORTON-VINOS-ARGENTINA

A história da Norton tem início em 1895 com um engenheiro britânico que estava na Argentina para a construção de uma estrada de ferro e se apaixonou por uma argentina. Ao longo dos anos, a vinícola passou por alguns proprietários, até que a família Swarowsky, austríaca, dona da famosa marca de cristais Swarowsky, adquiriu a propriedade.

A Norton tem hoje cinco vinhedos nos principais terroirs de Mendoza, localizados aos pés dos Andes. Judith conta que Mendoza é a principal região produtora de vinhos na Argentina, que com apenas 250mm de chuva por ano (considerada uma região quase desértica), muito sol e elevada amplitude térmica (oscilação de temperatura entre o dia e a noite), a tornam excelente para o cultivo de vinhas, permitindo aos produtores uma consistência bastante equilibrada para seus vinhos de safra para safra, o que não acontece em muitas regiões produtoras pelo mundo, como Bordeaux, por exemplo, que tem condições climáticas bastante instáveis.

Não somente o terroir aporta grande influência à qualidade de seus vinhos, mas a idade dos vinhedos, com uma média de 30 anos, sendo que o mais antigo tem 80, o que confere grande concentração de aromas e sabores e estrutura a seus vinhos.

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Com exportação para mais de 60 países, a Norton é hoje considerada a quinta vinícola argentina mais importante do mundo, atrás de marcas como Trapiche (Peñaflor), Catena, Trivento (Concha y Toro) e Zuccardi.

Judith conta que visitar a propriedade é uma experiência imperdível para enófilos de todos os perfis e idades. Sua estrutura turística abrange desde visitações com degustação, até a experiência de enólogo por um dia que permite ao visitante fazer seu próprio vinho, além de aulas de gastronomia local, participação na colheita, almoço ou jantar no restaurante La Vid, considerado um dos melhores da região, dentre outras atividades.

Os vinhos que degustamos nessa noite foram:

Norton Reserva Syrah 2014

Mendoza, Luján de Cuyo

12 meses de maturação em barris de carvalho francês

Rubi intenso com aromas de amoras negras maduras, figos secos, chocolate e especiarias. Em boca, elevada acidez, corpo médio e taninos firmes.

R$93,00

Norton Reserva Malbec 2014

Mendoza, Luján de Cuyo

12 meses de maturação em barris de carvalho francês

De coloração púrpura, apresenta aromas de ameixa, violeta, especiarias e tabaco. Em boca, acidez média, corpo médio, taninos macios, fácil e frutado.

R$93,00

Perdriel Series Malbec 2014

Mendoza, Luján de Cuyo

12 meses de maturação em barris de carvalho francês

De coloração rubi com reflexos púrpura, apresenta aromas de frutos negros maduros, violeta, especiarias e tabaco. Em boca, elevada acidez, bom corpo e taninos marcantes.

R$105,00

Perdriel Series Cabernet Sauvignon 2014

Mendoza, Luján de Cuyo

12 meses de maturação em barris de carvalho francês

De coloração rubi profundo, apresenta aromas de fruta vermelha madura, cassis e notas de baunilha e mentol. Em boca, corpo médio, boa acidez, taninos finos e marcantes.

R$105,00

NORTON-PRIVADO-SIGNATURE-WINEMAKING-ARGENTINANorton Privado 2014, Malbec, Merlot, Cabernet Sauvignon

Mendoza, Luján de Cuyo

16 meses de maturação em barris de carvalho francês

Feito ao estilo bordalês, este é o vinho assinatura da família e levou 97 pontos pela avaliação da revista Decanter. De coloração rubi intenso, apresenta aromas de frutas vermelhas e negras maduras, especiarias, tabaco e café. Em boca, encorpado, com taninos finos e marcantes, acidez equilibrada e ótima persistência.

R$204,00

Mais informações sobre a vinícola Norton e seu importador nos sites abaixo:

https://www.norton.com.ar/home/

https://www.winebrands.com.br/

Um brinde,

Cristina A. Prado.

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DSC_6600Si a Mendoza vino y no tomó vino, a que vino?

Em visita à vinícola Dominio Del Plata, de Susana Balbo, fui recebida pelo Juan, sommelier muito atencioso e que proporcionou uma visita bastante enriquecedora. Susana Balbo é uma marca forte, inclusive no Brasil, mais famosa por seu vinho base Crios, mas que produz também vinhos de pequeno volume, muito especiais, como Ben Marco e Nosotros.

Nascida em uma família tradicional e contrariando as convenções sociais da época, Susana decidiu se profissionalizar na atividade vitivinícola, tornando-se a primeira mulher enóloga da Argentina. Trabalhou em grandes vinícolas como Catena e Michel Torino até que em 1999 comprou uma fazenda e logo começou a elaboração de seus próprios vinhos, na época, com tanques e barricas emprestados. Hoje, o Dominio Del Plata é formado por Susana e seus sócios argentinos, com vinhedos próprios e associados, e produz cerca de 2 milhões de litros por ano.

No Dominio Del Plata, todo o trabalho é manual. Os cachos são cuidadosamente selecionados, depois são recebidos pelo alto para que a fermentação ocorra por gravidade, mantendo os cachos e suas uvas inteiros para um ótimo desenvolvimento de aromas e sabores durante esse processo. Os vinhos tintos não são filtrados, para preservar ao máximo sua cor e aromas e somente os brancos, rosés e alguns tintos são clarificados.

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Os vinhos da linha Crios fermentam e já seguem para engarrafar. Os demais, passam por maturação em barris de carvalho, de acordo com a intenção do produtor para cada marca.

Juan contou que a casta Torrontés, branca aromática autóctone da Argentina é um cruzamento das castas Criolla com Moscato de Alexandria. Por suas características únicas, foi encarada por Susana desde o início como uma casta de qualidade. Amadurece em barris de carvalho e resulta num vinho de destaque da casa. Juan brinca que a Torrontés é uma uva mentirosa, pois os vinhos produzidos a partir dessa casta no nariz indicam doçura, mas na boca, são secos.

Depois de mais de 10 anos de crescimento nos mercados internacionais, os filhos de Susana (José, enólogo e Ana, administradora) passaram a integrar a equipe de Susana Balbo, dando continuação à tradição familiar.

Alguns dos vinhos degustados na visita foram:

Susana Balbo Torrontés 2013, Valle de Uco

3 meses em barris de carvalho

De coloração amarelo limão, apresenta aromas de baunilha, mel, com notas cítricas e folrais. Em boca, é um vinho de corpo leve, com boa acidez, bem integrado e não é cansativo. Harmonização sugerida pelo sommelier: salada verde, sushi ou comida picante indiana ou tailandesa.

Susana Balbo Malbec 2013, Valle de Uco

13 meses em barris de carvalho

De coloração vermelho púrpura, apresenta aromas de ameixa, amora preta, cassis e notas de pimenta preta. Em boca, frutas negras maduras, chocolate e menta, com taninos marcantes e bem integrados e boa acidez. Sugestão de harmonização: carnes vermelhas, porco ou uma massa bolonhesa.

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Ben Marco Expressivo 2013, Valle de Uco

(75% Malbec, 20% Cabernet Franc e 5% Cabernet Sauvignon)

13 meses em barris de carvalho

De coloração vermelho púrpura, apresenta aromas de amora madura, cassis, violeta e notas minerais. Em boca, frutas negras maduras, com taninos firmes e fino e boa acidez. Harmonização sugerida: carnes vermelhas, porco e queijos duros.

Susana Balbo Malbec Late Harvest 2010, Agrelo

18 meses em barris de carvalho

De coloração rubi com reflexos violáceos, apresenta aromas de uva passa, compota de frutas negras, especiarias como cravo e canela, com delicada doçura em boca, bom corpo e acidez. Um vinho muito diferente que vale a experiência! Harmonização sugerida com tortas de frutas vermelhas, chocolate ou queijo azul.

A quem desejar visitar, uma reserva prévia se faz necessária e pode ser feita por e-mail ou telefone nos contatos: turismo@sbwines.com.ar, osadia@sbwines.com.ar, +54 261 4989231, +54 9 261 156626754.

Um brinde!

Cristina A. Prado

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A história da vinícola Catena Zapata tem início em 1898 com a chegada do italiano Nicola Catena à Argentina, em busca de oportunidades no mundo novo. Nicola plantou seu primeiro vinhedo de Malbec, uma casta então utilizada em algumas regiões na França, em 1902, acreditando no potencial dessa casta na região de Mendoza, um palpite que só veio se concretizar plenamente quase um século depois.

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Foi Domingo, o filho mais velho de Nicola, que levou adiante o sonho de seu pai, estabelecendo a marca Catena como um dos maiores produtores de vinhos em Mendoza. Na época, produzia-se o famoso vinho de garrafão direcionado totalmente para o mercado interno. Em 1960, no entanto, a economia argentina quebrou e a família Catena sofreu para se manter.

Um novo capítulo da Catena começou a ser desenhado em 1980 com Nicolás Catena, filho de Domingo, que teve a oportunidade de estudar em Berkeley, na Califórnia, e junto com sua esposa conheceu os vinhos da única região no novo mundo que começavam a fazer frente aos melhores vinhos franceses – o vale de Napa. Quando retornou à Argentina com uma nova visão, vendeu sua vinícola produtora de vinho de mesa, mantendo apenas a vinícola que produzia vinhos finos, e tornou-se a primeira vinícola a exportar vinhos argentinos.

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Em busca dos melhores terroirs na região de Mendoza, Nicolás estava disposto a arriscar, e em 1992 plantou vinhedos em Gualtallary Alto, a 5.000 metros de altitude, indo contra as recomendações de seu enólogo, que acreditava que as uvas não amadureceriam o suficiente. No fim, Nicolás descobriu que as regiões com altitude elevada de Mendoza eram excepcionais para a produção de vinhos equilibrados, elegantes e com deliciosos e aveludados taninos.

Após o falecimento de seu pai, Nicolás trabalhou arduamente para produzir o primeiro Catena Malbec, em 1994, vinho este que estrelou no Wall Street Journal como o Malbec Argentino número 1. Somente dez anos depois a Malbec viria a se tornar uma casta conhecida pelo mundo.

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Hoje, o vinho ícone da casa é o Estiba Reservado, um corte bordalês (Cabernet Sauvignon, Merlot, Cabernet Franc e Petit Verdot) de uvas plantadas a mais de 3.000 metros. O segundo, é o Nicolás Catena, corte de Cabernet Sauvignon e Malbec, lançado em 1997 e o terceiro, o Catena Argentino, um vinho de altitude 100% Malbec com elevada concentração de taninos.

A vinícola Catena produz 4 milhões de litros por ano. Faz parte de uma holding com quem produz em uma estrutura separada o Alamos, excelente custo-benefício e a marca com maior volume da Argentina, com 17 milhões de litros por ano.

Em visita à Catena Zapata, pude experimentar alguns de seus vinhos ícones, sendo que o Estiba 2014 foi provado diretamente da barrica:

Catena Alta Chardonnay 2012

12 meses em barrica francesa

De coloração amarelo dourado, apresenta aromas de frutas cítricas e tropicais como abacaxi e notas de manteiga, caramelo e mel. Em boca, apresenta corpo, acidez e álcool médios e sabores de frutas tropicais com notas minerais.

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Vinhedos Adrianna e Nicasia, com mais de 100 anos

24 meses em barrica francesa

De coloração púrpura profundo, apresenta aromas intensos de frutas negras maduras como amora, groselha e uva passa e notas de pimenta preta. Em boca, é encorpado, apresenta taninos marcantes, acidez e álcool bem integrados, com muita fruta negra madura.

Nicolás Catena 2011

Vinhedos Adrianna, Nicasia, Domingos e La Pirámide

Cabernet Sauvignon e Malbec, 24 meses de barrica francesa

De coloração vermelho rubi intenso, apresenta aromas de frutas negras como ameixa, com notas de pimenta preta e couro. Em boca, é encorpado e apresenta taninos marcantes, acidez e álcool bem integrados, com fruta negra madura e toques tostados.

A quem deseja fazer uma visita à Catena, o agendamento pode ser feito diretamente pelo site (www.catenawines.com) ou através do e-mail turismo@catenazapata.com. É, certamente, uma experiência e tanto!

Um brinde!

Cristina Almeida Prado.

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Em viagem a Mendoza pude visitar a Viña Cobos, uma vinícola argentina reconhecida mundialmente pela excelente qualidade de seus vinhos. A Cobos tem como sócio fundador o enólogo Paul Hobbs, personagem que destacou-se no vale de Napa na elaboração dos vinhos da Robert Mondavi e na elaboração do vinho ícone Opus One. Hoje, além de responsável pela Viña Cobos, é proprietário da Paul Hobbs Winery e da Crossban na Califórnia, da Crocus na França e da Yacoubian-Hobbs na Armênia e presta assessoria a mais de 30 vinícolas pelo mundo.

Paul Hobbs chegou a Mendoza em 1988 procurando as regiões mais destacadas dentro de Luján de Cuyo e do Vale de Uco, para a elaboração de vinhos únicos com o conceito de parcela única, ou o micro-terroir.

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Na Viña Cobos as uvas são cuidadosamente controladas e classificadas conforme a parcela onde foram colhidas, possibilitando conhecer e avaliar o potencial de cada vinho, e respeitando o que o vinhedo oferece. O sistema gravitacional da vinícola permite que a fruta seja tratada gentilmente, evitando machucar os grãos de uva e conseguindo uma ótima fermentação. Os vinhos revelam uma boa expressão da fruta e um adequado componente de madeira, conferido por barris de carvalho francês e americano. Os vinhos não passam por clarificação para manter sua complexidade e promover sua textura e persistência final. O estilo de elaboração adotado permite preservar ao máximo o trabalho realizado no vinhedo, resultando em vinhos que são uma autêntica expressão do terroir.

Desde a primeira safra do Cobos Malbec, em 1999, a Viña Cobos conseguiu uma conquista na vitivinicultura, ao posicionar o Malbec e a Argentina ao lado dos melhores produtores mundiais. Seu prestígio é reconhecido tanto pela crítica quanto pelos consumidores ao redor do mundo. A Cobos exporta 70% de seus vinhos, sendo o Brasil o 4o principal mercado.

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Os vinhos degustados durante a visita foram os seguintes:

FELINO CHARDONNAY 2015

De coloração amarelo limão, apresenta grande intensidade no nariz com aromas de frutas brancas como peras, pêssego e abacaxi, além de flores brancas e notas de pão torrado. Em boca, apresenta boa untuosidade, corpo e acidez. Um vinho elegante, aromático, com grande equilíbrio e persistência.

COCODRILO CORTE 2013 (Malbec, Petit Verdot e Cabernet Franc)

De coloração rubi profundo, com notas violáceas, apresenta aromas de frutas negras como cassis e cereja com notas de especiarias como cravo e pimenta, e um toque herbáceo como eucalipto. Em boca, apresenta taninos finos, bom corpo, acidez média e boa persistência.

BRAMARE MALBEC, VALLE DE UCO, 2013

De coloração vermelho púrpura e intensidade profunda, apresenta aromas de cassis, chocolate, pimenta preta e notas terrosas. Em boca, é um vinho encorpado, com taninos marcantes, frutas negras e especiarias e um final longo.

BRAMARE MALBEC, LUJÁN DE CUYO, 2013

De coloração vermelho púrpura e intensidade profunda, apresenta aromas de cassis, chocolate, pimenta preta e notas mentoladas. Em boca, é um vinho encorpado, com taninos marcantes, frutas negras e especiarias e um final longo e grande persistência.

BRAMARE MALBEC, ZINGARETTI VINEYARD, V. UCO, 2013

De coloração vermelho rubi com reflexos púrpura e intensidade profunda, apresenta aromas de frutas negras, floral, chocolate, notas de pimenta e herbáceas. Em boca, é um vinho encorpado, com taninos marcantes, frutas negras e especiarias e um final longo e grande persistência.

BRAMARE MALBEC, MARCHIORI ESTATE, 2013

De coloração vermelho rubi com reflexos púrpura e intensidade profunda, apresenta grande expressão aromática, com frutas vermelhas e negras maduras, notas minerais lembrando grafite, notas de chocolate e tabaco. Em boca, bom corpo, acidez equilibrada, frutas negras maduras, com final longo e persistente.

BRAMARE CABERNET SAUVIGNON, MARCHIORI ESTATE, 2013

De coloração vermelho rubi, apresenta aromas de frutas negras como cassis, com notas de tabaco, pimenta preta, cravo, grafite e chocolate. Em boca, é um vinho encorpado, com taninos marcantes, frutas negras e final longo.

Foi uma visita muito especial e os vinhos degustados certamente ficarão na memória.

Para quem desejar conhecer a Cobos, uma visita pode ser agendada através do site: http://vinacobos.com/pt-br/visitas/

Um brinde!

Cristina Almeida Prado.

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