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brinde espumante A Sociedade Brasileira dos Amigos do Vinho, mais conhecida como SBAV, foi criada em 1980 por um grupo de pessoas que se reunia para apreciar e conhecer mais sobre o mundo dos vinhos.

Com o objetivo de proporcionar experiências, compartilhar informações e promover encontros entre os apreciadores da bebida e profissionais do ramo, a SBAV conquistou um nome respeitável entre enófilos e connaiseurs.

Hoje a SBAV conta com mais de 100 sócios e realiza semanalmente degustações e jantares harmonizados, promove cursos e palestras para todos os níveis de conhecimento, organiza viagens para regiões produtoras de vinho, além de participar em feiras e salões de degustação.

E para celebrar o sucesso de todo o trabalho realizado ao longo desses 30 anos de existência, a SBAV promoverá uma festa de confraternização aberta a todos os apreciadores, com um jantar harmonizado. A festa terá o patrocínio da vinícola Salton, que celebra este ano o seu centenário, além de música ao vivo e muita animação.

Garanta já sua vaga e venha brindar com a SBAV!

Cardápio

Entrada:

– Canapés variados acompanhados de espumantes Salton  

Primeiro Prato:

– Brandade de bacalhau acompanhado de vinho branco

Segundo Prato:

– Ossobuco de cordeiro com vinho tinto

Sobremesa:

– Pannacota com frutas vermelhas.

Data do evento: 31 de julho de 2010.

Horário: A partir das 20h.

Local: SBAV – Rua Gabriel Monteiro da Silva, 2586 – Jardim Paulistano – São Paulo

Reservas: 11 3814–7905, com Sr. Nelson.

Valor do convite: R$100,00 por pessoa.

Mais informações: www.sbav-sp.com.br

Vagas limitadas!

balde de gelo para vinho

 É muito importante que os vinhos sejam servidos à temperatura recomendada para cada tipo, afim de serem apreciados em sua melhor condição, exaltando as características boas e eliminando possíveis sensações desagradáveis no serviço do vinho.

Champagnes e espumantes de 6 a 8°C
Vinhos brancos suaves ou doces de 8 a 10°C
Vinhos brancos secos de 10 a 12°C
Vinhos rosados de 12 a 14°C
Vinhos tintos leves, jovens frisantes de 14 a 16°C
Vinhos de médio corpo ou envelhecidos de 16 a 18°C
Vinhos tintos encorpados de 18 a 20°C

 Dicas:

  • Para resfriar rapidamente uma garrafa de branco, espumante ou champagne que esteja à temperatura ambiente, o melhor meio é um balde de gelo com água. 
  • Não colocar o vinho em freezers, pois o choque térmico modifica o seu sabor.
  • Nunca refrescá-lo colocando gelo dentro do copo, pois isso dilui o vinho e pode inclusive alterar seu próprio sabor.

Pequenos detalhes como temperatura ou a forma de armazenamento podem fazer toda a diferença na apreciação final do vinho. 

Você costuma respeitar as regras de temperatura na hora de servir um vinho?

Referência: Famiglia Piagentini Vinhos Finos e Espumantes.

Tokaji Existem diversos tipos de vinho que permitem acompanhar uma sobremesa. De moscatéis a colheitas tardias, vinhos do Porto, eisweins ou mesmo os lendários Sauternes e Tokajis. Famosos por sua doçura extasiante, os vinhos de sobremesa há centenas de anos abençoam as nossas mesas e atendem hoje a diferentes paladares e bolsos por todo o mundo.

A quase totalidade dos vinhos de sobremesa é produzida com uvas brancas, geralmente do tipo aromático: Gewurztraminer, Moscatel, Muscadelle, Malvasia, a Sémillon em Bordeaux, Furmint na Hungria, Riesling na Alemanha e a Chardonnay no Novo Mundo.

Mas quais são as principais diferenças entre cada um desses vinhos? Vamos a uma rápida explicação do processo de produção dos principais vinhos doces:

Colheita tardia ou Late Harvest: como o próprio nome diz, são feitos de uvas que permanecem por algumas semanas além do período regular de colheita nas videiras, o que ocasiona a desidratação da fruta e uma alta concentração de açúcar. O mosto obtido dessas uvas é muito espesso, quase um mel, e o volume, muito menor. Durante seu processo de produção é utilizada uma técnica que interrompe a fermentação pela adição de anidrido sulforoso ao mosto, preservando sua doçura e evitando que o açúcar seja transformado completamente em álcool. Este processo é originário da Alemanha onde se produzem os vinhos Spätlese e Auslese, sendo hoje utilizado em vários países da Europa e Novo Mundo.

Botrytis CinereaSauternes: é uma região ao sul de Bordeaux e famosa por seus vinhos de sobremesa. Produzidos a partir das uvas Semillón e Sauvignon Blanc, os vinhos de Sauternes são vinhos de colheita tardia que passam por um processo um pouco diferente. A região possui um clima úmido e é caracterizada pela intensa neblina nos meses de setembro e outubro (período de colheita e pós colheita). Essa umidade favorece o aparecimento de um fungo conhecido como Botrytis Cinerea, ou a “podridão nobre”, e que faz perfurações finíssimas nas cascas das uvas, causando a desidratação e conseqüente aumento da concentração de açúcar. Este fungo se apresenta na forma de um pó acinzentado sobre as uvas, daí o nome Cinerea (cinza, em latim). Os vinhos produzidos por esse processo são também chamados de botritizados e se classificam entre os mais raros e deliciosos vinhos produzidos no mundo, podendo sobreviver por mais de 100 anos.

Tokaji: Merece destaque o grande vinho doce húngaro, o Tokaji (pronuncia-se Tokay). Produzido na região de mesmo nome a nordeste da Hungria, este vinho tornou-se lenda há séculos por suas características ímpares de complexidade, longevidade e riqueza gustativa. Há registros de sua existência desde 1650. O clima frio e úmido favorece a ação do fungo Botrytis (ali denominado Aszú), atacando lentamente os vinhedos de uvas Furmint e Hárslevelü. As uvas botritizadas chegam a concentrar açúcar em índices altíssimos, recolhendo-se o mosto que chega a escorrer como uma pasta espessa em pequenos barris de 30 litros chamados puttonyos. Para produzir diferentes vinhos, adicionam-se de 1 a 6 puttonyos a cada 140 litros de vinho. Os vinhos resultantes levam no rótulo a indicação do número de puttonyos utilizado, crescendo em teor de açúcar, complexidade e longevidade conforme a concentração. O Tokaj Aszú Essencia é um tipo especial, o mais complexo de todos. Antes do engarrafamento, os Tokaji envelhecem em barris por um período de 4 a 8 anos.

EisweinEiswein ou Icewine: Nas regiões mais frias da Alemanha, por vezes, a colheita tardia encontra os frios de outono, ocorrendo o congelamento das uvas durante a noite. Essas uvas são então colhidas congeladas e imediatamente esmagadas, de forma delicada, separando parte da água da uva, que fica retida nos cristais de gelo, resultando num mosto de alta concentração de açúcar. Os vinhos assim produzidos são denominados Eiswein, ou “vinho do gelo”. Esse processo tem-se praticado com sucesso também no Canadá, mais recentemente.

PassitoPassificação: As uvas são colhidas normalmente ao término da maturação. Em seguida os cachos são deixados para secar em esteiras em galpões cobertos e arejados. Isto causa uma desidratação progressiva, num processo similar ao da produção de passas. Como resultado, a perda de água causa uma concentração do açúcar nas uvas. Este processo é utilizado na Itália, dando origem a vinhos doces chamados Passitos na Sicília e Emiglia-Romana e aos Recioto no Veneto.

Levando-se em conta a baixa produção, o trabalho adicional de cuidar das uvas para a concentração do açúcar e os detalhes da elaboração, compreende-se porque normalmente os vinhos doces naturais são mais caros e mais raros no mercado. Além disso, a grande presença de açúcar permite que esses vinhos resistam bastante ao tempo, continuando sua evolução por décadas e às vezes mais de um século.

E você, qual a sua experiência com os vinhos de sobremesa?

Dicas:

Salton Intenso -Salton Intenso – Vale dos Vinhedos/RS

Onde comprar: Rei dos Whiskys – www.reisdoswhiskys.com.br – R$26,90

-Chateau Guiraud 2006 – 1 Grand Cru Classé – Sauternes/Bordeaux (RP 92)

Onde comprar: Grand Cru – www.grandcru.com.br – R$448,00

– Tokaji – Confira algumas alternativas a bons preços no Empório Húngaro: www.emporiohungaro.com.br

Referências:

www.academiadovinho.com.br

www.mundovinho.com.br

www.thewinedoctor.com

Sobreiro A maior parte das garrafas de vinho é fechada com rolhas de cortiça, um material vegetal, compacto e elástico, proveniente do sobreiro, que é cultivado principalmente em Portugal, na Espanha e no norte da África.

O sobreiro é uma árvore que cria, ao longo dos anos, uma casca espessa de cortiça. Essa casca é retirada em placas para a produção de rolha e o sobreiro tem a propriedade de recriar essa casca nos anos seguintes.

A cortiça não tem cheiro, nem sabor e apresenta grande poder de vedação, elasticidade e resistência. As melhores rolhas de cortiça são lisas e contínuas e apresentam-se sem quase nenhuma perfuração. Enquanto as de qualidade inferior apresentam buracos ou são feitas de material aglomerado, compostas de restos de cortiça colados que apresentam o risco de esfarelar ao se abrir uma garrafa.

Rolha Quebrada Estima-se que 2 a 5% de todas as garrafas produzidas no mundo são perdidas por uma contaminação que a rolha de cortiça pode transferir ao vinho. É conhecida como doença da rolha ou “bouchonée”, caracterizada por um odor que lembra bolor ou pano molhado e deixa o vinho com um sabor desagradável. Essa contaminação acontece quando um fungo chamado armillaria mellea aparece na cortiça e o produto de seu metabolismo combinado com as moléculas do cloro usado na higienização da placa forma o TCA. O vinho contaminado fica sem condições de ser bebido, além de acabar causando uma má impressão para o seu consumidor.

Rolha Sintética Pensando nesse tipo de problema e no fato da cortiça ser um recurso esgotável, introduziram-se no mercado, no início dos anos 90, as rolhas sintéticas, que são feitas de material termoplástico resistente e de baixo custo, têm excelente poder de vedação e não reagem com o vinho. As rolhas sintéticas tiveram uma boa aceitação e tem-se mostrado apropriadas para vinhos jovens e frescos que não devem ser guardados por muito tempo. Isso porque o material da rolha com o passar do tempo adere ao vidro e sua extração torna-se bastante difícil.

Screwcap Outra alternativa mais recente é a tampa com vedação estilo “screw cap” ou rosca. Utilizada inicialmente em garrafas miniatura, tem sido usada cada vez mais em função de sua praticidade, custo e higiene. Mas apesar de parecer uma excelente solução, o screwcap sofre um problema um pouco mais profundo: a quebra do ritual do vinho. Imagine selecionar um vinho especial para uma comemoração e abrir a garrafa como se estivesse abrindo uma garrafa de água ou cerveja. O entusiasmo, a elegância e a emoção do momento de celebração seriam o mesmo? O que você pensa sobre as novas alternativas de vedação?

Fonte: Vinhos, O Essencial; José Ivan Santos e http://ivikamaral.blogspot.com

Emiliana Orgânicos e Biodinâmicos

Emiliana Orgânicos e Biodinâmicos

 Muitos ainda desconhecem os vinhos orgânicos, que invadiram o mercado seguindo a onda sustentável mundial. Produzidos em países do Novo e do Velho Mundo, os vinhos orgânicos são o resultado de uma agricultura que não agride o meio ambiente. Não se utilizam herbicidas ou pesticidas químicos para eliminar as pragas que prejudicam a vinha e nem adubos químicos, já que eles são absorvidos pela raiz e podem contaminar a planta e também o solo.

Sem dúvida alguma, trata-se de uma agricultura que exige um trabalho extremamente complexo dos produtores e isso inclusive aumenta os custos de produção. Por outro lado, traz incríveis benefícios em longo prazo, principalmente no que diz respeito ao equilíbrio da natureza.

Diferentes espécies de vegetação, como gramas, flores entre outras, se misturam às parreiras, atraindo insetos que ajudam a combater os inimigos naturais. O controle das ervas é feito, além dos insetos, por outros animais que convivem no meio da plantação. Os cavalos são utilizados na aeração do terreno, as galinhas e os patos comendo os insetos. Mas além de toda harmonia entre a biodiversidade a principal condição de um vinhedo orgânico é o uso de produtos naturais e de origem biológica.

No Brasil, o enólogo uruguaio Juan Carrau é o único que produz comercialmente vinhos certificados como orgânicos, em Santana do Livramento, na fronteira com o Uruguai.

Quando falamos dos vinhos biodinâmicos, além de seguir os mesmos preceitos da produção orgânica, os produtores respeitam o calendário lunar e utilizam preparos naturais para borrifar nas parreiras como forma de prevenção a possíveis doenças.

Preparos Naturais Os seguidores da biodinâmica consideram o vinhedo um organismo vivo e não defendem apenas um sistema de produção agrícola, mas todo um modo de vida, um jeito de pensar, no qual grande parte dos esforços se volta para a prevenção das doenças que afetam as parreiras. A formulação de preparados exóticos – como esterco bovino fermentado num chifre de vaca que é enterrado no solo em pleno inverno ou ainda sílica misturada com água da chuva dentro de um chifre de vaca, que é soterrado na primavera e desenterrado no outono – é um dos diferenciais dos biodinâmicos em relação à produção convencional e aos orgânicos em geral. O conteúdo desses preparados é diluído e energizado ou ativado por um processo denominado dinamização, que lembra procedimentos da homeopatia, e depois é aplicado no solo ou nos vinhedos de acordo com os ciclos da lua e de outros preceitos cósmicos.

Parece loucura? Pois a partir do momento em que o famoso Domaine de La Romanée-Conti (DRC), uma mítica propriedade situada na Borgonha, converteu-se aos preceitos da biodinâmica, o conceito de vinhos “ecologicamente responsáveis” difundiu-se pelo mundo.

Confira algumas vinícolas da Argentina e do Chile que também seguem  o estilo de produção orgânica ou biodinâmica:

Orgânicas

 -Familia Zuccardi – Mendoza / Argentina (www.familiazuccardi.com)

Viña De Martino -Viña De Martino – Chile – (www.demartino.cl)

Onde Comprar: Decanter – (11)3073-0500

-Cono Sur – Chile – (www.conosur.com)

Onde comprar: Carrefour

Biodinâmicos

-Bodega Chacra – Patagônia / Chile (www.bodegachacra.com)

Onde comprar: www.estacaodovinho.com.br e www.wine.com.br

-Emiliana – Chile (www.emiliana.cl)

Onde comprar: Pão de Açúcar

-Bodega Colomé – Salta / Argentina (www.bodegacolome.com)

Onde Comprar: Decanter – (11)3073-0500

Agora que você conhece um pouco mais sobre o assunto, o que pensa desses estilos sustentáveis e místicos de produção?

Referências:

http://www.jblog.com.br/reinaldo

http://www.carloscabral.com.br

Guia de Vinhos do Chile

Pinot Noir Alemão?

Spatburgunder Uva

 Spätburgunder: esse é o nome alemão para a uva Pinot Noir. Aqui no Brasil pouca gente já a provou e a maioria nem imagina que a Alemanha produza vinhos tintos – muito menos tintos muito bons de Pinot Noir. Poucas lojas oferecem o produto, e as que sabem do segredo têm duas ou três garrafas, no máximo. Para piorar, os nomes alemães e a classificação vinícola do país não ajudam na sua divulgação.

Um Pinot Noir alemão pode soar como algo muito recente, mas existe há centenas de anos, desde o século 13 quando, do mesmo jeito que ocorreu na Borgonha, monges cistercienses plantaram a variedade ao longo do rio Reno. Mas, enquanto na França ela se adaptou maravilhosamente, no clima mais frio da Alemanha lutou para conseguir amadurecer.

Até bem pouco tempo os Pinots alemães eram sem corpo e pálidos. A acidez refrescante que propiciavam tinha seu charme, só que muito distante da complexidade e densidade dos bons Borgonhas. Esse estilo ainda existe, e não deixa a desejar. Mas as mudanças climáticas recentes facilitaram a maturação das uvas, não só em Baden, a região mais ao sul, líder na produção de tintos alemães, mas Ahr, no noroeste de Koblenz, uma das regiões vinícolas mais no norte da Europa, especializa-se em Spätburgunder. Até o Mosel, ao sul de Koblenz, e curiosamente mais fria, que não permitia o plantio de variedades tintas até 1986, tornou-se agora fonte de Pinots excepcionais.

Para os curiosos amantes do vinho que quiserem sair na frente, devem começar seguindo um princípio básico, que divide os vinhos alemães em quatro categorias:

 -DeutscherTafelwein, a mais baixa delas (tafelwein significa vinho de mesa), é uma mistura de vinhos de diversas regiões, elaborados com uvas de terceira categoria;

-Landwein, um pouco acima do tafelwein, tem indicação de procedência (“land” é área/zona), o que equivale a vinho regional;

-Qualitätswein, que precede uma das 13 regiões demarcadas – as dez principais são Ahr, Mosel-Saar-Ruwer, Mittelrhein, Rheingau, Rheinhessen, Nahe, Pfalz, Franken, Baden, Württemberg -, e é sujeito a algumas regras, passando por um comitê que lhe concede um número de aprovação, o AP, e pode ser considerado um vinho sem pretensões para o dia a dia;

-Qualitätswein mit Prädikat, onde estão necessariamente os melhores vinhos do país, embora isso não signifique que todos são ótimos. Estes também têm um número de aprovação.

A maior barreira, entretanto, para encontrar esses vinhos é que são tão populares na Alemanha que eles bebem quase todos por lá mesmo. Portanto, se você conseguir o seu por aqui, aproveite!

Fonte: Jorge Lucky e Eric Asimov

Queijos Se adequadamente combinados, queijos e vinhos formam um par perfeito. E o pão tem um papel importante nessa combinação – é elemento essencial para limpar o paladar entre um vinho e outro, ou entre um queijo e outro. Esses são os mais antigos alimentos do homem, sempre lembrados quando, como agora, o inverno se anuncia.

A variedade de queijos existente é enorme e suas possibilidades de combinação com o vinho, infinitas. Na França, por exemplo, os queijos foram classificados em 1925, bem antes dos vinhos, que receberam sua AOC (Appellation d’Origine Contrôlée) 10 anos depois, em 1935. Só a França possui mais de 400 queijos classificados.

Os queijos devem ser servidos sem as embalagens e sobre madeira ou porcelana, de preferência, separados. Os que tiverem casca devem ser servidos com ela. Deixe os pequenos inteiros e, no caso dos de tamanho médio, insinue o corte.

Cada fatia deve conter todas as partes da peça em cada porção: da casca (as comestíveis) ao centro. Cada queijo deve estar acompanhado de sua própria faca e se possível ser identificado com um rótulo ou bandeirinha. Evite os fortes demais ou apimentados, pois estragam o paladar. Uma opção é reservá-los para o final do evento.

 Quanto à variedade, procure escolher ao menos cinco tipos, variando a matéria-prima (leite de vaca, cabra, ovelha e búfala), o tipo de consistência (dura, branda e mole), e o estágio de maturação (frescos, meia-cura e curados).

Quanto aos vinhos, uma sugestão é usar ao menos quatro tipos: um branco seco – entre eles um Sauvignon Blanc seria uma boa pedida – , um tinto leve, como um Pinot Noir; um tinto mais encorpado, como um Shiraz australiano ou um bom Bordeaux, e um doce, como um Porto, para o encerramento. E é claro, seguir esta ordem para que os sabores não se sobreponham.

Algumas sugestões:

Queijo de Massa Mole Queijos frescos com baixa acidez e sal (ricota, minas frescal, cottage, mussarela de búfala, cabra fresco) com vinhos brancos leves e secos (Sauvignons Blancs, Rieslings ou Chardonnays jovens e não barricados). Já os queijos macios de meia-cura como camembert e brie pedem brancos estruturados como um chardonnay barricado ou tintos leves como um Pinot Noir, ou mesmo italianos populares como o Valpolicella.

Queijo de Massa Semi-Dura Os queijos de massa semidura (emmental, gouda, minas meia-cura) sugerem tintos de médio corpo, como um Merlot chileno ou Crianza espanhol. Os de massa dura (parmesão, pecorino, minas curado) são tipicamente combinados com tintos tânicos e estruturados, um Cabernet Sauvignon mais alcoólico, por exemplo. A ressalva é apenas quanto ao excesso de sal que caracterizam esses queijos. O sal e o tanino dos tintos encorpados são uma combinação perigosa, pois ambos tendem a secar a boca. A opção é usar um vinho doce, como um late harvest.

Gorgonzola Para os queijos azuis (gorgonzola, roquefort, stilton), o clássico infalível é usar um Porto Ruby ou um Vintage novo.

Os pães são fundamentais. Eles consolidam a união entre vinho e queijo. Sirva uma boa variedade: italiano, alemão, francês, de centeio, com nozes.

Acompanhe tudo com frutas secas ou cristalizadas, nozes, amêndoas. Para os chocólatras a sugestão para o encerramento é um suflê quente de chocolate, que pode ser acompanhado de generosa quantidade de calda. Este vai bem com um Porto LBV, com um bom conhaque, ou um simples café expresso.

Fonte: Marcelo Copello

Tanto os vinhos tintos quanto os brancos irão oxidar e estragar um dia – a oxidação acontece quando o líquido entra em contato com o oxigênio, alterando suas características até que ele se transforme em vinagre. Essencialmente, os únicos vinhos que mantém suas características por um tempo mais extenso depois de abertos são os vinhos fortificados, como os vinhos do Porto ou Madeira, pois seu teor alcoólico mais alto contribui para sua conservação.

vacum vin

Vacum Vin

 Tipicamente, os vinhos brancos estragam mais rápido que os tintos e esse processo pode ser acelerado com a temperatura ambiente mais elevada. Substituir a rolha ou rosca por um vacun vin e guardar o vinho na geladeira são atitudes que ajudarão a conservar o vinho por mais tempo, pois o processo de oxidação será mais lento. 

Um vinho branco normalmente não dura mais que dois dias depois de aberto e guardado na geladeira, enquanto o tinto, normalmente, dura um pouco mais. Assim, quando abrimos um vinho e não conseguimos terminá-lo de uma única vez, é possível consumi-lo até alguns dias depois.

riedel duck decanter

Riedel duck decanter

 Sabe-se que deixar um vinho “respirar” ou decantá-lo para que ele entre em contato com o oxigênio, estimulará seu envelhecimento. Nesse caso, um tinto que deverá envelhecer por mais alguns anos poderá passar por esse processo ao invés de passar pelo processo tradicional – o de deixar a garrafa descansar, fechada, por mais alguns anos.

Estatísticas mostram que 95% dos vinhos comprados são consumidos em até 48h. Tendo isso em vista, muitos produtores estão produzindo vinhos para serem consumidos jovens, ou seja, para consumo imediato. No entanto, vinhos que possuem uma complexidade maior podem envelhecer alguns anos mais na adega.

adega climatizada Um indicativo de que um vinho não deve ser bebido logo após a sua compra é o preço: vinhos mais caros normalmente podem ser guardados na adega por mais tempo. São vinhos mais elaborados e com maior complexidade, que evoluem e melhoram sua estrutura com o passar do tempo. Por outro lado, sabe-se que alguns produtores estocam seus melhores vinhos por alguns anos, para só então colocá-los no mercado, já prontos para o consumo.

De qualquer forma é sempre bom consultar um sommelier para garantir o consumo correto do vinho a fim de tirar o melhor proveito dele.

E você, costuma beber a garrafa de uma vez só ou guarda para os próximos dias?

Referência: tonight.co.za

ExpoVinis 2010

Para todos os momentos um bom vinho, para todos os vinhos uma única feira.

Expovinis Dia 28 de abril, segundo dia de evento às 17h. Uma fila danada no credenciamento e gente de todo o tipo circulando, mas com um interesse em comum: o vinho.

A Expovinis é a maior feira de vinhos da América Latina e acontece uma vez ao ano. Ali, reúnem-se produtores, importadores, lojistas, distribuidores, prestadores de serviços, representantes, fornecedores de acessórios para o serviço do vinho e equipamentos para a vitivinicultura. É certamente uma excelente oportunidade para fazer negócios, relacionamento e claro, experimentar bons vinhos.

Alguns destaques importantes, como a presença numerosa das vinícolas nacionais, que se tornam cada vez mais expressivas; a delegação da França, com um estande de 500 metros quadrados no centro da exposição; a Viniportugal com uma comitiva numerosa de representantes portugueses promovendo seus rótulos; e um novo expositor que chamou bastante atenção: a delegação da Bolívia!

Entre goles e papos, fui anotando alguns vinhos interessantes, com bons preços e fáceis de beber que achei que valeria compartilhar:

1) Los Haroldos Malbec Rosé 2009, Los Haroldos, Valle de Uco, Argentina – Lançamento!

Importador: Obra Prima – www.obraprimaimportadora.com.br

Preço médio: R$25,00

2) Llama Malbec 2006, Belasco de Baquedano, Mendoza, Argentina

Importador: Obra Prima – www.obraprimaimportadora.com.br

3) Errazuriz Ovalle Chardonnay/ Viogner 2008, Errazuriz Ovalle, Colchagua, Chile

Importador: Obra Prima – www.obraprimaimportadora.com.br

Preço médio: R$35,00

4) Las Perdices Pinot Noir 2008, Las Perdices, Mendoza, Argentina

Importador: Bodegas – www.bodegas.com.br

5) Pasus Reserva 2006 (Tempranillo, Garnacha e Mazuelo), Honorio Rubio, Rioja, Espanha

Importador: Bodegas – www.bodegas.com.br

6) Terroir Merlot 2008, Miolo, Vale dos Vinhedos, Brasil

Onde comprar: http://www.meuvinho.com.br e www.vinhonet.combr

Preço médio: R$75,00

7) Volpi Pinot Noir 2009, Salton, Vale dos Vinhedos, Brasil

Onde comprar: Santa Luzia, Empório São Paulo

Preço médio: R$30,00

8) Gran Reserva Extra Brut 2004, Casa Valduga, Vale dos Vinhedos, Brasil

Onde comprar: www.vinhosnet.com.br

Preço médio: R$83,00

9) .Nero Extra Brut, Domino, Garibaldi, Brasil

Onde comprar: Metapunto, Vinomundi

Preço médio: R$43,00

10) Identity Tannat/ Syrah/ Petit Verdot 2008, Gimenez Mendez, Las Brujas, Uruguai

Onde comprar: www.hannovervinhos.com.br

11) Montal Monastrel 2008, Bodega Roqueta Montal, Murcia, Espanha

Onde comprar: Decanter – www.decanter.com.br

12) Monte do Enforcado Aragonês/ Trincadeira 2007, Monte do Enforcado, Alentejo, Portugal

Mais informações: www.viniportugal.pt

Vale conferir também a lista dos 10 melhores vinhos apresentados na Expovinis eleitos por renomados sommeliers e connaisseurs.

Um brinde!

Um dia você se pega em uma reunião de amigos que apreciam e entendem de vinho. Ou então, você sai para almoçar com um cliente importante que conhece exatamente aquilo que está tomando. E agora, faltou vocabulário?

análise do vinho  Confira um guia resumido de termos utilizados no mundo dos vinhos e que podem ajudá-lo a entender melhor do assunto. E claro, a causar uma boa impressão.

 – A –

ABRIR – diz-se que o vinho “está abrindo” (ou “abriu”) quando está havendo (ou houve) crescimento de suas características (em especial do aroma), com certo tempo após a abertura da garrafa

ACIDEZ – Sensação de frescor agradável, provocada pelos ácidos do vinho (cítrico, tartárico, málico, lático, succínico) e que resulta em salivação

ADSTRIGENTE – com muito tanino, que produz a sensação de aspereza (semelhante à sentida ao comer-se uma banana verde); o mesmo que tânico ou duro

AFINADO – bem envelhecido, maduro e equilibrado

ALCOÓLICO – com muito álcool, desequilibrado

AMBIENTAR – (em francês CHAMBRER) deixar o vinho à temperatura ambiente, do recinto onde é servido

APAGADO – de aroma inexpressivo

AQUOSO – fraco, que teve adição de água

AROMA – odor emanado pelo vinho. O primário é proveniente da uva. O secundário é resultante da vinificação. O terciário origina-se do envelhecimento e é denominado buquê

ÁSPERO – com excessivas adstringência e acidez (esta um pouco menor)

ASSEMBLAGE – mistura de vinhos diferentes; o mesmo que corte

AVELUDADO – macio, untuoso, viscoso com textura de veludo

AVINAGRADO – com odor e sabor de vinagre, deteriorado, inutilizado para o consumo

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– B –

BALANCEADO – que apresenta harmonia entre os aspectos gustativos fundamentais, em especial a acidez, a doçura adstringência e o teor alcoólico o mesmo que o equilibrado e harmônico

Botrytis  BOTRITIZADO – vinho de sobremesa doce licoroso, feito com uvas botritizadas, isto é, contaminadas com o fungo Botrytis cinerea. Em poucas regiões do mundo de microclima específico como Sauternes na França, esse fungo, ao invés de destruir as uvas, perfura-lhes as cascas grãos, provocando a saída de água e concentrando o açúcar. As uvas assim contaminadas ficam com aspecto de uvas passas e/ou apodrecidas, daí o nome podridão nobre (“pourriture noble”,no francês, e noble rot, no inglês)

BOUCHONNÉE (frances – bouchon = rolha) – com odor de rolha (defeito)

 BRUT (francês) – utilizado para espumantes muito secos

BUQUÊ – (do francês bouquet) – aroma complexo, também denominado aroma terciário, resultante do envelhecimento.

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– C –

CARÁTER – conjunto de qualidades que dão personalidade própria ao vinho permitindo distingui-lo de outros

CAVA – nome dos espumantes espanhóis

CHAMBRER (francês) – o mesmo que ambientar

CHAPTALIZAÇÃO (do francês, “Chaptalization”) – adição de açúcar durante a fermentação (proibida em alguns países), técnica proposta pelo francês Chaptal.

CHEIO – o mesmo que encorpado

CLAIRET (francês) – nome utilizado pelos franceses a vinhos tintos leves, frutados, quase rosés

CLARET (inglês) = CLARETE (francês) – vinho tinto de Bordeaux na França

COMPLEXO – com aromas múltiplos, com buquê

CORPO – sensação tátil do vinho à boca, que lhe dá peso (sensação de “boca cheia”) e resulta do seu alto teor de extrato seco

CORTE – mistura de vinhos diferentes. O mesmo que assemblage (francês)

CRU (francês) – termo derivado do verbo “coître” (crescer) de múltiplos significados, dos quais os mais importantes são os que seguem. Na região de Bordeaux, “cru” tem o mesmo significado de “terroir” ou “château”, isto é, uma propriedade específica de um único produtor. Na subregião do Médoc, os melhores vinhos são classificados em cinco níveis de “cru” (Premiers Crus, Deuxièmes Crus, etc.), seguidos dos “Crus Bourgeois”. Nas outras subregiões bordalesas, como por exemplo, Saint-Emilion, os melhores vinhos classificam-se em “Premiers Grand Crus Classés” e “Grand Crus Classés”. Na região da Borgonha, “cru” significa o mesmo que “climat”, isto é, uma comuna ou região delimitada com vinhedos de vários produtores que produzem vinhos semelhantes ou “domaine”, uma única propriedade. Os melhores vinhos da Borgonha são designados “grand cru”, seguidos dos “premier cru”.

CURTO – que não deixa sabor persistente na boca; de retrogosto curto

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– D –

decanter  DECANTER (inglês) – decantador; frasco de vidro usado para decantar vinhos que possuem sedimento formado durante o envelhecimento. É também usado para arejar (“respirar”) o vinho antes de servi-lo

DELICADO – equilibrado e sóbrio

DEMI-SEC (francês) – meio seco, ligeiramente doce

DENSO – viscoso, encorpado

DESARMÔNICO – que possui exacerbação de um dos componentes gustativos, mascarando-os (ex: excessiva acidez, tanicidade exagerada, doçura elevada); o mesmo que desequilibrado

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– E –

ELEGANTE – o mesmo que delicado

ENCORPADO – que tem muito corpo

ENÓFILO – apreciador e estudioso de vinhos

ENOLOGIA – ciência que estuda o vinho

ENÓLOGO – indivíduo que tem conhecimentos de enologia; formado em faculdade de enologia

EQUILIBRADO – o mesmo que balanceado

ESCANÇÃO – o responsável pelo serviço de vinhos de um restaurante; o mesmo que sommelier (francês)

espumante  ESPUMANTE – vinho com gás carbônico, efervescente; nos de qualidade o gás é resultante da fermentação

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– F –

FECHADO – jovem, recém-engarrafado, ou recém-aberto e que ainda não demonstra toda a sua potencialidade

FLAUTA ou FLUTE – taça ideal para espumantes

FLORAL – com aroma de flores

FORTIFICADO – ao qual é adicionado aguardente vínica, como o vinho do Porto, o Madeira, o Jerez, o Marsala, o Banyuls e outros

FRESCOR – sensação agradável transmitida geralmente pelos vinhos brancos, jovens ou espumantes, resultante de um ligeiro predominância da acidez, sem perder o equilíbrio

FRISANTE – efervescente, com borbulhas provenientes de gás carbônico injetado

FRUTADO – com aroma de frutas

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– G –

GRAPA ou GRASPA – Bebida destilada tipicamente italiana, produzida a partir das cascas e resíduos do mosto de uva.

GROSSEIRO – adstringente, sem elegância

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– H –

HARMÔNICO – o mesmo que balanceado e equilibrado

HERBÁCEO – com aroma de ervas

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 – I –

INSÍPIDO – sem gosto característico, sem caráter ________________________________________

– J –

 JOVEM – vinho geralmente frutado, pouco tânico com acidez agradável e que não se presta ao envelhecimento (Ex: vinhos brancos em geral, espumantes e a maioria dos vinhos brasileiros); pode também significar vinho recém fabricado,que pode e deve envelhecer ________________________________________

– L –

LEVE – com pouco corpo e pouco álcool,mas equilibrado; o mesmo que ligeiro

LÍMPIDO -sem sedimento ou partículas em suspensão transparente

LONGO – de boa persistência (ver verbete)

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 – M –

MADURO – no apogeu de sua vida; estado que precede a decadência

MOSTO – líquido resultante da prensagem das uvas; suco; sumo

MOUSSEUX (francês) – espumante

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– N – NEUTRO – sem caráter marcante

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 – O –

OPACO – turvo; velado; sem limpidez

ORGANOLÉPTICO (A) – sensorial, que sensibiliza os sentidos. As características organolépticas de um vinho são as suas sensações olfatórias, gustativas e táteis, percebidas durante a sua degustação

OXIDADO – que sofreu oxidação; envelhecido além do suportável; decomposto na cor (do dourado ao castanho para os brancos e do tijolo ao marron para os tintos), no aroma (adocicado, cetônico, etc.) e no sabor (desagradável e apagado)

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 – P –

PÉ – borra; depósito; sedimento

PERFUME – o mesmo que buquê

PERLAGE – (francês) as bolhas dos espumantes

PERSISTÊNCIA – sensação do gosto deixado pelo vinho na boca (retrogosto) após ser deglutido ou cuspido. Quanto melhor o vinho, maior o tempo de persistência, do retrogosto: 2 a 3 segundos nos curtos, 4 a 6 segundos nos médios e de 6 a 8 nos longos

PESADO – encorpado, mas com pouca acidez; sem fineza

PLANO – sem sabor e sem corpo ou sem corpo e sem acidez; também usado como sinônimo de chato

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– Q –

QUENTE – Referência à sensação de calor causada pelo teor alcoólico alto de um vinho

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 – R –

REDONDO – maduro e equilibrado

RETROGOSTO ou AROMA DE BOCA – sensação gustativo-olfatória final deixada pelo vinho na boca, após ser deglutido ou cuspido. Ela é percebida através da aspiração do ar pela boca, o que provoca a sua passagem pela nasofaringe (comunicação entre a boca e o nariz) e a consequente estimulação dos receptores olfatórios no nariz. Alguns estudiosos preferem utilizam a palavra retrogosto para as sensações desagradáveis percebidas ao final da degustação

ROBUSTO – encorpado, nervoso e, sobretudo, redondo

bouchonée  ROLHA – diz-se que o vinho tem odor e/ou gosto de rolha quando apresenta aroma desagradável passado por rolha contaminada pela Armillaria mella (fungo parasita da casca da árvore com a qual é feita a rolha, o sobreiro)

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– S –

SÁPIDO – com acidez moderada (entre o chato e fresco)

SUAVE – o mesmo que ligeiro; também significa vinho meio-doce (demi-sec)

SUR LIE (francês: sur = sobre; lie = borra) – vinho não filtrado, que vai do barril, onde ficou sobre a borra, direto para a garrafa.

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 – T –

TANINO – substância existente na uva e que confere a adstringência ao vinho

TERROIR (francês) – literalmente designa o “terreno” onde se localiza um vinhedo, mas o seu sentido é muito mais amplo. Na realidade, designa as características do solo, do microclima e do ecossistema do local, responsáveis pela qualidade do vinhedo e, conseqüentemente, pela qualidade do vinho que ele originará.

TERROSO – com sabor de terra, do solo de onde veio a uva

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– U –

UNTUOSO – o mesmo que aveludado, sedoso e viscoso

Fonte: Academia do Vinho