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Archive for the ‘Uncategorized’ Category

A história da produção de vinhos da Itália é milenar, sendo impossível dissociar o consumo de vinho da própria cultura italiana, seja no âmbito gastronômico, econômico ou social. Colonizadores gregos a chamavam de Enotria – a terra dos vinhos. Sua grande variedade de microclimas, condições de solo, topografia, variedades autóctones e tradições regionais contribuíram para formar um patrimônio enológico sem igual, com uma diversidade de estilos e alguns dos rótulos mais conceituados do mundo.

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Visita a Chianti Classico na Toscana

Apesar de a Itália ser tão apropriada à produção vinícola, somente há pouco mais de uma geração desponta como produtora de vinhos tão distintos. Por um longo tempo não havia preocupação com qualidade e apenas uma pequena proporção do vinho italiano era engarrafada pelo produtor, sendo que a maior parte era enviada às cidades para consumo local. A França, ao contrário, há séculos carrega fama e tradição na produção de grandes vinhos. O primeiro decreto francês que definia regras relacionadas aos aspectos da produção vinícola data de 1.395, assinado por Filipe, o Audaz, duque da Borgonha, já estabelecia conceitos de terroir e métodos de produção que valorizavam a qualidade do vinho.

Historicamente a Itália sofreu por séculos com inúmeras invasões e disputas de território, e se tornou uma nação unificada apenas em 1861 – isso dificultava qualquer tentativa de entendimento de lugar e busca por qualidade. Para se ter ideia, um dos documentos mais antigos que relacionava os melhores lugares para produção de vinhos na Toscana foi expedido somente em 1716 pelo Duque Cosimo III e o conceito de DOC (Denominazione de Origine Controlatta) que determina regras para a produção de vinhos das principais regiões produtores da Itália surgiu somente em 1960, como resposta à AOC (Apppellation d’Origine Controlée) francesa.

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Declaração de 1716 por Cosimo III de Medici

De lá pra cá, muita coisa evoluiu. O país se tornou o maior produtor de vinhos do mundo, exportando quase metade de sua produção em 2019. Seu consumo interno é ainda bastante expressivo, de forma que cada cidadão italiano consume em média o equivalente a 45 litros da bebida por ano. Mas sua reputação não se restringe apenas a volume. Grandes produtores italianos figuram na invejável relação de vinhos vendidos pelos négociants da praça de Bordeaux, além de estarem presentes em famosas casas de leilão de vinhos nos grandes centros consumidores de vinho, como Londres e Nova Iorque.

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Produção de vinhos em hectolitros (OIV, Novembro 2019)

Para se entender o sistema de classificação e identificar o vinho italiano, assim como vemos na França, o nome do vinho é baseado na região onde ele foi produzido e, na maioria dos casos, não há indicação das uvas utilizadas. Um vinho como Chianti, por exemplo, será sempre baseado principalmente na Sangiovesi, enquanto que um Barolo, na Nebbiolo. Através das regras estabelecidas pelas DOCs e DOCGs, a designação da região será suficiente para indicar o tipo de vinho e uvas que podem ser utilizadas.

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Chianti Classico DOCG

No rótulo do vinho italiano sempre haverá a indicação de uma das quatro classificações oficiais existentes, que são: Vino da Tavola, que é o vinho mais simples, sem indicação de região; Indicação Geográfica Típica (IGT), com indicação de região, é um vinho com uma proposta mais moderna; Denominação de Origem Controlada (DOC) e Denominação de Origem Controlada e Garantida (DOCG), são vinhos de regiões delimitadas que seguem regulamentações específicas que determinam por exemplo as uvas permitidas, assim como métodos de produção e vinificação. Esse último representa os vinhos de mais elevada qualidade. Sem falar nos Super Toscanos, ou os “Fora da Lei”, vinhos de elevadíssima qualidade que não se classificam como DOC ou DOCG pois utilizam uvas internacionais, como Cabernet Sauvignon, Merlot e Cabernet Franc.

A Itália é um dos países com a maior quantidade de uvas autóctones do mundo, mas tem como uva símbolo a gastronômica Sangiovesi, variedade tinta mais plantada no país. Quanto às brancas, a Trebbiano é a mais plantada, gerando vinhos descomplicados e refrescantes. No próximo post falarei sobre as principais regiões produtoras da Itália e comentarei um pouco mais sobre as principais uvas e suas características.

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Casta Sangiovesi

Se você gostou desse conteúdo, clique em curtir ou deixe um comentário.

Um abraço,

Cristina A. Prado.

Referências: The World Atlas of Wine (Johnson, Hugh; Robinson, Jancis); Italy’s Native Wine Grape Terroir (D’Agata, Ian); WSET Nível 3 livro de estudos, Italian Wine Central Website (https://italianwinecentral.com/top-fifteen-wine-producing-countries/)

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PARTE 1: A História

Em minha recente viagem ao Uruguai, tive a oportunidade de visitar a bodega Garzón, um programa imperdível para quem é apaixonado por vinhos. Para chegar lá, saindo de Punta Del Leste, tive que enfrentar 60 km de estrada. Boa parte dela é de chão batido, mas a paisagem é um deleite.

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Uma fascinante história envolve a criação dessa espetacular bodega. A Garzón foi fundada pelo bilionário argentino Alejandro Bulgheroni que, inicialmente, buscava realizar um sonho de família em possuir uma casa de campo no Uruguai. Assim, em 2006, elegeu o povoado de Garzón para se instalar e, como bom investidor, acabou abrindo uma empresa de alimentos, a Agroland, que até hoje centraliza os negócios da família na região. Dentre suas primeiras atividades agrícolas destacam-se os olivais que deram origem aos premiados azeites, reconhecidos internacionalmente como os melhores azeites elaborados fora da Europa.

Após a constatação do potencial do terreno para a viticultura, a partir de 2008 foram plantados os primeiros vinhedos. As ações vitivinícolas começaram então a se concretizar rapidamente. Bulgheroni logo formou uma seleta equipe de profissionais da área enológica que o auxiliaram a tocar seu empreendimento adiante. Desde então, Alejandro Bulgheroni conta com a assessoria do experiente florentino Alberto Antonini, com a atuação criteriosa do Enólogo uruguaio Germán Bruzzone e com a supervisão de Christian Wylie, “general manager” da vinícola.

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Em 2012, deu-se início à construção da sede da vinícola que foi inaugurada em março de 2016. O projeto milionário e arrojado, assinado pelo escritório de arquitetura “Bórmida & Yanzón” de Mendoza, levou a Garzón a ser eleita em 2018 pela renomada revista “Wine Enthusiast”, a melhor vinícola do Novo Mundo. O aproveitamento inteligente do material encontrado na região e a geografia natural do terreno entraram na composição da estrutura do prédio. Com ambientes de muito bom gosto e extremo requinte, a Garzón impressiona qualquer visitante. A natureza tão bem integrada à construção e vice-versa, dá a impressão de que Deus criou o mundo assim. Uma obra fantástica.

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Com uma localização privilegiada, a 18 km do oceano, na Garzón tudo conspira para o saudável crescimento dos vinhedos. O solo granítico com camada superficial basáltica proporciona uma excepcional drenagem, e a proximidade do Atlântico garante a boa amplitude térmica. Em entrevista concedida pelo enólogo Germán Bruzzone, ele me afirmou que a qualidade do solo aliada à brisa do mar e à biodiversidade do local são condições fundamentais que possibilitam o sucesso do empreendimento.

A técnica incomum de plantio adotada por Antonini consiste na distribuição dos vinhedos em pequenos lotes que formam um verdadeiro mosaico, visando ao melhor aproveitamento de cada “terroir” de acordo com as características de cada variedade de uva. Ao todo são cultivados na propriedade 17 tipos de uva, sendo a Tannat e a Alvarinho as castas principais.

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No próximo capítulo, levaremos nossos leitores a um passeio pelo interior desse fabuloso projeto vinícola. Não percam!

Maria Uzêda.

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Como uma típica cidade cosmopolita, São Paulo é um coração pulsante cheio de acontecimentos. Entram nessa lista muitos eventos ligados ao mundo do vinho que acontecem durante o ano inteiro. Na última semana de junho, por exemplo, foi realizado o Uruguai Wine Tour no hotel Renaissance, com a assessoria e divulgação da CH2A Comunicação. Imprensa e profissionais do setor lotaram o espaço reservado para o evento que, além de vinhos de alta qualidade, promoveu master classes e ofereceu uma caprichada mesa de queijos, frios, frutas e castanhas.

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O Uruguai Wine Tour colocou em evidência mais de 20 vinícolas uruguaias, dentre elas a Bodega Garzón cujos vinhos são trazidos com exclusividade para o mercado brasileiro pela importadora World Wine desde 2012.

A Bodega Garzón está localizada a 60 km de Punta del Leste, na região de Maldonado, onde um tipo de solo granítico oferece excelente drenagem e permeabilidade a seus vinhedos. Cepas tintas como a Tannat, Marselan, Cabernet Franc, Cabernet Sauvignon, Pinot Noir, Petit Verdot, e Merlot, e as brancas Alvarinho, Pinot Grigio e a Sauvignon Blanc produzem os conceituados vinhos Garzón. Foi fundada pelo argentino Alejandro Bulgheroni que conta com a consultoria do renomado Alberto Antonini e a atuação criteriosa do enólogo Germán Buzzone na elaboração dos vinhos. Mas os detalhes da fascinante história da criação dessa vinícola merecem ser contados em matéria especial que em breve estaremos publicando.

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Foram servidos três rótulos durante o evento:

1- “Alvarino 2018”
Vinho branco de coloração amarelo palha com reflexos esverdeados, possui aromas de frutos brancos como o pêssego e notas cítricas. Em boca é fresco e mineral com ótima acidez e boa persistência. Fermenta em tanques de aço inoxidável e segue para maturação de 3 a 6 meses sobre suas borras em tanques de inox.

2- “Tannat Reserva 2017”
Vinho tinto de cor púrpura intensa, com aromas de ameixas e framboesas e um toque de especiarias. Em boca, apresenta taninos maduros e notas de mineralidade, expressando com personalidade seu terroir. Fermenta em tanques de concreto e passa por maturação de 6 a 12 meses sobre suas borras em barricas de carvalho francês sem tosta.

3- “Tannat Single Vineyard 2016”
Vinho tinto de coloração púrpura intensa, apresenta aromas de cerejas e morangos com notas de ameixas pretas e toques de tabaco, chocolate e especiarias. Em boca é suculento e fresco, possui bom corpo e longa persistência. Fermenta em tanques de concreto e segue para maturação em barricas de carvalho sem tosta por 12 a 18 meses.

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Esses três vinhos degustados representam apenas uma amostra dos 17 rótulos produzidos pela Bodega Garzón.

O evento daquela noite veio nos provar que a produção vinícola do Uruguai tem marcado sua presença no cenário internacional com ousadia, inovação tecnológica e muita personalidade. Cabe a nós, apaixonados por vinho, tirar proveito dessa realidade e embarcar na aventura prazerosa de experimentar seus respeitáveis vinhos.

Maria Uzêda

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A importadora World Wine realizou na semana passada mais uma edição da World Wine Experience que aconteceu em várias capitais do país. Em São Paulo, o encontro foi no dia 03 de junho, no Grand Mercure, e contou com a presença da imprensa, profissionais do ramo e consumidores. O tema foi “Península Ibérica”.

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Dezessete produtores conceituados apresentaram seus rótulos que fazem parte do portfolio da World Wine. Foram nove bodegas da Espanha e oito de Portugal.
Produtores portugueses: Herdade do Rocim, Quinta da Falorca, Wise & Kronh, Quinta do Pessegueiro, CARM, Quinta da Calçada, Quinta Nova e Val de Ucha, sendo que essas três últimas são lançamentos da World Wine.

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Produtores espanhóis: Vivanco, Pere Ventura, Bodegas Borsao, Bodegas e Vinhedos Ponce, Marqués de Murrieta, AAlto Bodegas y Vinhedos, Bodegas Garmón e Bodegas Barbadillo, sendo que essas três últimas são lançamentos da World Wine.

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A participação entusiasmada de enólogos e representantes das vinícolas possibilitou uma descontraída e enriquecedora interação com o público presente que pode conhecer suas histórias e saber mais sobre as novidades do setor.
Além de oferecer a degustação de cerca de 80 rótulos, a programação teve também concorridas Master Classes com o lançamento das novas marcas e um delicioso buffet de queijos e massas.

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Alguns vinhos do evento em destaque:

1- “Mariana” 2018. Vinho Regional Alentejano. Melhor custo/benefício do evento! A Herdade do Rocim brilhou com seus tintos!
2- “Touriga Nacional” 2011 (18 meses em lagares e 18 meses em carvalho francês). A Quinta da Falorca conjuga tradição com modernidade. Instalada na região do Dão, impressionou com seus belos exemplares. Todos maravilhosos!
3- “Mirabilis” Grande Reserva Branco DOC 2017, blend de Gouveio, Viosinho e vinhas velhas, com fermentação e estágio de 10 meses em barricas de carvalho (90% francês). Propriedade da família Amorim localizada no Douro, a Quinta Nova reúne história, tradição e excelência enológica.
4- Vinícola CARM, propriedade da família Robredo Madeiro, mostrou seu prestígio com vinhos e azeites de alta qualidade. Localizado na nobre zona do Douro Superior, utiliza uvas orgânicas. Destaque para o tinto “CARM Reserva 2015”.
5- Interessante ressaltar o espumante português da Quinta da Calçada, da região demarcada Vinho Verde. Elaborado com Alvarinho e Loureiro, em método tradicional, é cheio de fruta, frescor e notas defumadas.
6- “Colección Vivanco Parcelas de Garnacha” 2007. Excelente vinho da região de Rioja, potente, equilibrado, com boa acidez, taninos finos e final longo delicioso!
Chamou atenção o “Vivanco Blanco 2017, um blend incomum de Viura, Tempranillo Blanco e Maturana Blanca.
7- “Dalmau” Reserva 2013, trazido pela vinícola Marqués de Murrieta, um vinho de Pago elaborado com uvas de vinhedo centenário, apresenta grande complexidade e possui longo potencial de guarda!
8- A Bodegas Borsao marcou presença com seus excelentes vinhos de ótimo preço. Destaque especial para o tinto “Tres Picos” 2016, 100% Garnacha.

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A edição da World Wine Experience 2019 foi uma grande oportunidade para conhecermos importantes produtores da Península Ibérica. Parabéns a essa mega importadora que enriquece o mercado brasileiro de vinhos com seu empenho e escolhas acertadas.

Maria Uzêda.

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Evento será realizado na Casa da Fazenda do Morumbi, contará com atrações especiais e comemoração dos 10 anos de eventos na cidade.

O Encontro de Vinhos realiza em abril a sua 11a feira consecutiva na cidade de São Paulo e 10 anos de existência.

Desde a primeira edição em 2009, o Encontro de Vinhos já passou por 11 cidades em 6 estados e Distrito Federal.

O já tradicional espaço da Casa da Fazenda do Morumbi será o palco para a apresentação de centenas de vinhos, de mais de 30 expositores, além de queijos brasileiros premiados, azeites saborizados, doces, conservas e várias outras iguarias.

Direcionado para o consumidor final que aprecia a bebida, o Encontro de Vinhos tem um formato que facilita o contato do visitante com os produtores e importadores.

O ingresso dá direito a provar todos os vinhos, queijos e azeites, além de participar de palestras gratuitas. O evento contará com um espaço Kids para os pequenos se divertirem enquanto os pais aproveitam as atrações.

A música está sempre presente e anima o ambiente durante todo o dia. 

Para conhecer todos os expositores, basta acessar o site do evento, em  www.encontrodevinhos.com.br.

Os ingressos são vendidos através do e-commerce no endereço https://encontrodevinhos.minhalojanouol.com.br

Além de tudo isso o Encontro de Vinhos contará com foodtrucks para alimentação. Ou seja, um programa completo!

Serviço

Encontro de Vinhos São Paulo 2019

Data: 13 de abril

Horário: 15h às 21h

Local: Casa da Fazenda Morumbi – Avenida Morumbi 5594 – São Paulo.

Ingressos em http://www.encontrodevinhos.com.br

 

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“Aromas de frutas vermelhas com notas de chocolate, couro, piso florestal e cogumelos.”

Pode ser que você já tenha ouvido algum descritivo parecido para algum vinho que bebeu e pode ser que tenha mesmo concordado com ele. Mas o que muita gente questiona é, se o vinho é elaborado a partir de uvas, de onde vêm todos esses aromas?

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Existem 3 tipos principais de aromas: são eles os aromas primários, secundários e terciários.

  1. Aromas Primários:

São os aromas que existem depois da fermentação. Alguns provêm da própria variedade da uva, cujos componentes aromáticos estão concentrados sobretudo na pele e na polpa da fruta. Outros são criados durante o processo de fermentação. Um vinho simples pode apresentar um número limitado de aromas primários, mas um vinho mais complexo, poderá revelar muito mais aromas. Esses aromas podem lembrar uma diversidade de frutas, sejam elas cítricas, de caroço, brancas, tropicais, negras ou vermelhas. Podem também lembrar flores, ervas ou especiarias, tanto para tintos quanto para brancos e rosés.

  1. Aromas Secundários:

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Os aromas secundários são criados com as opções de vinificação posteriores à fermentação. Podem lembrar baunilha, coco, cravo ou chocolate, para os vinhos com passagem em barris de carvalho. Podem incluir características cremosas e amanteigadas derivadas da fermentação malolática (FML), uma segunda fermentação que reduz e suaviza a acidez do vinho. E podem lembrar também pão torrado ou biscoito como resultado do contato do vinho com as borras, ou o sedimento/ depósito que se forma após a fermentação.

  1. Aromas Terciários:

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E, por fim, os aromas terciários têm sua origem nos processos de envelhecimento, que pode acontecer em barris de carvalho, permitindo um lento contato do vinho com o oxigênio (chamado de bouquet de oxidação) ou envelhecimento em garrafa, protegendo o vinho da ação do oxigênio e permitindo que algumas reações químicas aconteçam ao longo do tempo, transformando seus componentes aromáticos (chamado bouquet de redução). Os aromas terciários podem lembrar frutas secas ou em compota, frutos secos como amêndoa e avelã ou mesmo especiarias, mel, cogumelos e piso florestal.

Vale lembrar ainda que aromas desagradáveis que lembrem papelão molhado, aromas químicos ou mesmo de ovo podre podem indicar defeito no vinho.

Avaliar os aromas de um vinho não requer um extenso conhecimento, mas sim, atenção ao vinho e à sua memória olfativa. No fim das contas, é mesmo questão de treino.

Se não souber por onde começar, que tal usar uma tabelinha de aromas? Isso pode te ajudar a encontrar aromas que você nem mesmo imaginava.

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Um brinde,

Cristina Almeida Prado.

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O dia 17 de abril foi instituído como o dia mundial da Malbec. Nessa ocasião, vários países homenageiam essa uva tão admirada pelos apaixonados por vinho.

Em São Paulo, um evento comemorativo teve lugar no Espaço Traffo, localizado na Vila Olímpia, na última quinta-feira, dia 19 de abril. Promovido pela Wofa, “Wine of Argentina”, cerca de 18 vinícolas argentinas trouxeram seus belos exemplares para serem degustados num ambiente descontraído e animado pelo DJ Sam Rodriguez e sua equipe. Comidinhas de Food Trucks possibilitaram deliciosas harmonizações com vinhos de diversos estilos.

A uva Malbec é originária da França onde denomina-se Cot ou Auxerrois. Na região de Cahors, resulta em potentes vinhos e, em Bordeaux, tempera alguns blends. Pode ser encontrada também no Chile, na Austrália, nos Estados Unidos, na África do Sul, dentre outros países. No Brasil, essa uva já está sendo cultivada por alguns produtores em regiões como Bento Gonçalves e Garibaldi no Rio Grande do Sul e em São Joaquim, na Serra Catarinense. No entanto, é na Argentina que ela ganhou notoriedade, tornando-se a uva emblemática do país.

As condições excepcionais como clima, solo, altitude e grande amplitude térmica por exemplo, favoreceram o plantio dessa cepa que se desenvolveu muito bem, principalmente na região de Mendoza. Some-se a isso o formidável e bem sucedido trabalho do homem, e temos os famosos Malbec argentinos, ricos, concentrados e cheios de fruta, tão apreciados no Brasil e no mundo inteiro.

Seguem abaixo alguns destaques do evento:

No stand da Bodega Atamisque, o gerente de exportação Martín Dundas me apresentou quatro rótulos. Chamou minha atenção o “Atamisque Assemblage 2015” que, com seus 14 meses de barrica, brilhou pela elegância e equilíbrio, revelando frutos vermelhos maduros, notas florais, discretamente especiado e com toques de baunilha. Final longo e soberbo!

A Bodega Nieto Senetiner trouxe diversos rótulos dentre eles um Malbec Reserva, um Blend e dois vinhos top: o “Don Nicanor 2015” e o “Cadus 2014”. Estes últimos eram dignos representantes da Malbec argentina, mostrando-se potentes, untuososos, encorpados e intensos, com final complexo e persistente.

O “Pulenta Estate I Malbec 2015” foi um dos meus eleitos da noite. Amadurecido por 12 meses em barricas de carvalho francês, é um vinho harmônico, encorpado, com sabores de frutos negros, café torrado, baunilha e alcaçuz. Uma delícia!

A Família Cassone destacou-se com seus “Obra Prima Varietal Série Green 2014” (surpreendentes notas de eucalipto denunciam um terroir circundado por essas árvores nativas) e “Obra Prima Corte Reserva 2014” (65% Malbec, 20% Cab. Sauvignon e 15% Cab. Franc).

A Finca las Moras impressionou com seus elegantes Blacks: o “Black Malbec Los Intocables 2016” envelhecido em barricas de Bourbon e o Black Label Malbec 2015”.

Outros expositores também marcaram a sua presença no evento. Nomes como “Susana Balbo”, “Rutini”, “Salentein”, “Bressia”, “Lagarde”, “Alfredo Roca”, “Kaiken”, “Alto las Hormigas”, “Monteviejo”, “Mi Terruño”, “Kalos Wine”, “Andeluna” e “Estância Mendoza” prestigiaram o Malbec World Day de São Paulo, provando que a Argentina continua fazendo excelentes vinhos e conquistando cada vez mais os mercados brasileiro e mundial.

Maria Uzêda

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Descorchados 2018

O Lançamento:

Foi lançado na última terça-feira, dia 10 de abril, em São Paulo, o maior guia de vinhos da América Latina. O evento, promovido pela INNER, aconteceu no Villaggio JK, na Vila Olímpia, e contou com a presença de enólogos, produtores, importadores, imprensa, profissionais do ramo e consumidores apaixonados pelo vinho.

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O Guia:

Em sua 20ª edição, com mais de 1.200 páginas, o guia é a maior referência do que está acontecendo no cenário do vinho por essas bandas do Cone Sul.
Nele são apresentados vinhos de quatro países: Argentina, Brasil, Chile e Uruguai. Dividido em capítulos que tratam de cada país separadamente, o guia dá um panorama de cada vale ou região, falando de seus respectivos clima e solo, principais uvas, vinícolas, além dos modismos e tendências, destacando, é claro, os melhores tintos, brancos e espumantes de cada país, os vinhos revelação do ano, os melhores em cada cepa ou estilo, os melhores por vale ou região e ainda uma lista de vinhos com estimativa de preços. São cerca de 4.500 vinhos, todos avaliados, pontuados e organizados por Patricio Tapia e sua prestimosa equipe de degustadores.

Destaques da feira:

Brasil

Vários espumantes brasileiros foram premiados, dentre eles:
1- Adolfo Lona — “Orus Edição Especial Silvia 1972, Nature Rosé Clair”. (93 pontos)
2- Casa Valduga — “Sur Lie Nature 30 meses, Chardonnay e Pinot Noir”. Vinho não clarificado, sem “degorgement”, daí seu aspecto turvo. Vinho revelação. (93 pontos)
3- Casa Valduga — “130 Special Edition Blanc de Noir Brut”. (92 pontos)

Pela primeira vez, nesta edição, o Guia Descorchados traz a avaliação de vinhos tranquilos brasileiros. Eis os melhores pontuados abaixo:

Vinhos tintos:

Os dois tintos mais bem pontuados do Brasil são da vinícola Miolo e aparecem na lista dos 10 melhores vinhos do guia.

1- “Miolo Single Vineyards Touriga Nacional 2017”. Lançamento! (93 pontos)
2- “Vinhas Velhas Tannat 2015”. (93 pontos)

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1- Pizzato — “Pizzato 1.3 Sémillon 2017”. (92 pontos)
2- Luiz Argenta — “Cave 8 anos Chardonnay 2010”. Vinho revelação (92 pontos)

Vinho laranja:

1- Era dos Ventos — “Era dos Ventos Peverella 2014”. Guarda de 5 anos ou mais! (94 pontos)

Argentina

Vinhos tintos:

1- Gen Del Alma — “Seminare Malbec 2016”. Campeão em pontuação no ano passado, esse vinho confirma mais uma vez sua estrutura sólida, os taninos firmes e finos, cheio de cerejas, violeta e ótima acidez! (99 pontos)
2- Zuccardi — “Piedra Infinita Gravascal Malbec 2015”. Vinho revelação. (98 pontos)

Vinhos brancos:

1- Catena Zapata — “Adrianna Vineyard White Bones Chardonnay 2015”. Vinho de grande complexidade, com toque salino e cheio de mineralidade. (97 pontos)
2- La Giostra Del Vino — “Saltimbanco, Sauvignon Blanc 2016”. Premiado em outras edições do guia, este Sauvignon tem aromas de pêssego e tangerina, com sabores cítricos, um toque de fruta madura e muita acidez. Pode-se guardar por três ou quatro anos. (96 pontos)

Vinhos espumantes:

1- Chakana — “Ayni Nature Sparkling Wine Pinot Noir”. Espumante Rosado, com 18 meses sur lie. Complexo, com aromas intensos de frutos e viva acidez. (94 pontos)
2- Chandon — “Barão B Brut Rosé 2014”. Mescla de Chardonnay , Pinot Noir e Malbec. É encorpado, com profundidade de sabores, notas frutadas, especiadas e toque herbáceo. (94 pontos)

Chile

Vinhos tintos:

1- Vinhedos de Alcohuaz — “RHU 201, 2013”. Blend de Syrah (64%), Garnacha e Petit Syrah. Guarda de até 10 anos! (98 pontos)
2- Vinhedo Chadwick — “Vinhedo Chadwick Cabernet Sauvignon 2015”. (98 pontos)

Vinhos brancos:

1- Errázuriz — “Las Pizarras Chardonnay 2016”. Guarda de três anos ou mais! (97 pontos)
2- Tabalí — “Talinay Sauvignon Blanc 2017”. (97 pontos)
3- Ventolera — “Rare Cuvée Chardonnay 2013”. Vinho revelação. (96 pontos)

Melhor espumante:

1- Morandé — “Brut Nature Chardonnay, Pinot Noir “. (94 pontos)

Uruguai

Vinhos tintos:

1- Bodega Família Deicas — “Deicas Valle de los Manantiales Tannat 2016”. (95 pontos)
2- Bodega Garzón — “Pétit Clos Cabernet Franc 2016”. Vinho revelação. (94 pontos)
3- Bodega Bouza — “Parcela Única B6 Tannat 2016”. (94 pontos)

Vinhos brancos:

1- Bodega Garzón — “Single Vineyard Albariño 2017”. (93 pontos)
2- Pizzorno Family Estates — “Reserva Sauvignon Blanc 2015”. (92 pontos)

Vinhos espumantes:

1- Bodegas Carrau — “Dixième Brut Nature Chardonnay “. (92 pontos)
2- Pizzorno Family Estates — “Pizzorno Rosé Brut Nature Pinot Noir 2016”. (92 pontos)

Esperamos ter transmitido aqui uma ideia do que foi o evento de lançamento do Guia Descorchados 2018. Fruto de um trabalho de muito fôlego, o Guia é um catálogo completo que norteia com segurança as escolhas de consumidores e profissionais do ramo do vinho.

Maria Uzêda.

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Considerado o maior guia mundial de vinhos da Argentina, Chile, Uruguai e Brasil, o Guia Descorchados chega à sua edição 2018 com mais de 3.000 vinhos degustados, mais de 155 vinícolas argentinas e 190 chilenas, 30 vinícolas uruguaias e 16 vinícolas brasileiras.

São mais de 1.000 páginas com as notas dadas por Patrício Tapia, idealizador e organizador do guia, que conta com a colaboração de Eduardo Milan, editor de vinhos da Revista Adega. A publicação traz também detalhes sobre as principais uvas, harmonizações e recomendações, tornando-o referência para o setor.

O lançamento da versão 2018 será feito junto a uma grande feira de vinhos, com cerca de 100 produtores confirmados, dos 4 países. Os visitantes poderão conhecer os principais destaques, além de conversar com produtores, enólogos e importadores.

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Alguns dos participantes são:

ADOLFO LONA | ALTO DE LA BALLENA | ALTOS LAS HORMIGAS | ARESTI CHILE WINES | ARGENTO | BIANCHI |BODEGA CADUS WINES | BODEGA GARZÓN | BODEGA NIETO SENTINER | BODEGA TACUIL | BODEGA VALLE ARRIBA | BRACCO BOSCA |CALCU |CASA PETRINI | CASAS DEL BOSQUE | CASA VALDUGA | CASAS DEL TOQUI | CATENA ZAPATA | CERRO CHAPEU | CLOP WINES | DAL PIZZOL | DEICAS | DOMAINE BOUSQUET | DOMNO | DON GUERINO | YOO | EL ENCANTO |EL ENEMIGO | ERRAZURIZ SA |ESCALA HUMANA | ESTANCIA USPALLATA | FINCA ANIELLO | FINCA LAS MORAS|FINCA LAS PAYAS|FINCA SOPHENIA| GEN DEL ALMA | DÉCIMA | HERMAN | KAIKEN | LA PROMETIDA | LAGARDE | LAS MERCEDES | LÍDIO CARRARO | LUIS FELIPE EDWARDS | MAQUIS | MARICHAL | MATERVINI | MÁXIMO BOSCHI | MAYCAS DEL LIMARI | MIGUEL TORRES | MIOLO WINE GROUP |MORANDÉ | PASSIONATE WINES | PEREZ CRUZ| PIZZORNO | QUINTA DA FIGUEIRA | REQUINGUA | ROBERTO HENRIQUEZ | RUTINI WINES | SANTA EMA | TINTO RULO | TINTONEGRO | TRAPICHE | TRES PALACIOS | VALLISTO | VIAPIANA | VIÑA AQUITANIA | VIÑA BOUCHON | VIÑA CARMEN | VIÑA CASA DONOSO |VIÑA CASA SILVA | VIÑA CONO SUR | VIÑA COUSINO MACUL | VIÑA DE MARTINO | VIÑA EDEN | VIÑA EL PRINCIPAL | VIÑA FINCA DE LA CELIA | VIÑA GANDOLINI | VIÑA GARCÉS SILVA | AMAYNA | VIÑA LABERINTO | VIÑA LAS VELETAS | VIÑA LEYDA | VIÑA LOS CHOCOS | VIÑA MAIPO | VIÑA ODFJELL |VIÑA QUINTAY |VIÑA SAN PEDRO |VIÑA SANTA CAROLINA |VIÑA SIEGEL | VIÑA TABALI | VIÑA TARAPACÁ | VIÑA UNDURRAGA | VIÑA VALDIVIESO | VIÑA VENTISQUERO | VIÑA VENTOLERA | VIÑA WILLIAM COLE | VIÑAMONTES | VIÑA BISQUERTT | VIÑEDO DE LOS VIENTOS | VIÑEDOS ALCOHUAZ | VIÑEDOS EMILIANA | VINÍCOLA AURORA | VINICOLA CAVE GEISSE | VINÍCOLA FACCIN | VINÍCOLA LUIZ ARGENTA | VINÍCOLA PERINI |VINÍCOLA PIZZATO | VIVO O MUERTO | ZORZAL | ZUCCARDI

Em São Paulo, o evento acontece no Villaggio JK, na Vila Olímpia. No Rio de Janeiro o evento terá uma versão pocket, com 20 produtores e acontecerá no Village Mall, na Barra da Tijuca.

O Guia Descorchados pode ser adquirido no e-commerce da Loja Sabor.club no endereço http://loja.sabor.club/, bem como os ingressos para os eventos de São Paulo e Rio de Janeiro. A compra do ingresso dá direito a um exemplar do guia no valor de R$ 150,00.

E assinantes da Revista ADEGA e Revista Sabor têm 50% de desconto. Para solicitar o benefício os clientes deverão enviar e-mail para assinaturas@innereditora.com.br e solicitar o link de acesso. Os assinantes do Clube Adega também ganham um exemplar do Guia, bastando confirmar a presença pelo email concierge@clubeadega.com.br.

Para o trade e associados da ABS São Paulo os ingressos têm preços especiais e para o cadastramento devem enviar e-mail para info@innereditora.com.br solicitando informações.

LANÇAMENTO Guia Descorchados 2018 – São Paulo

Local: Villagio JK – Rua Funchal, 500 – São Paulo – SP

Data: 10 de abril de 2018

Horário: Trade e Imprensa – 14:30h às 17:30h // Público final – 18:30h às 21:30h

LANÇAMENTO Guia Descorchados 2018 – Rio de Janeiro

Local: Village Mall – terraço

Data: 12 de abril de 2018

Horário: 18h às 21:30h

Venha conhecer o que a América Latina produz de melhor quando o assunto é vinho.

Saúde!

Cristina A. Prado

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Na semana passada participei de uma degustação promovida pela vinícola Norton em parceria com a Wine Brands. Foi uma agradável reunião com um grupo de amantes do vinho e a presença da diretora de exportações da Norton, Judith Bernal, que nos contou um pouco sobre a história dessa gigante e conhecida marca e nos apresentou alguns de seus principais rótulos.

BODEGAS-NORTON-VINOS-ARGENTINA

A história da Norton tem início em 1895 com um engenheiro britânico que estava na Argentina para a construção de uma estrada de ferro e se apaixonou por uma argentina. Ao longo dos anos, a vinícola passou por alguns proprietários, até que a família Swarowsky, austríaca, dona da famosa marca de cristais Swarowsky, adquiriu a propriedade.

A Norton tem hoje cinco vinhedos nos principais terroirs de Mendoza, localizados aos pés dos Andes. Judith conta que Mendoza é a principal região produtora de vinhos na Argentina, que com apenas 250mm de chuva por ano (considerada uma região quase desértica), muito sol e elevada amplitude térmica (oscilação de temperatura entre o dia e a noite), a tornam excelente para o cultivo de vinhas, permitindo aos produtores uma consistência bastante equilibrada para seus vinhos de safra para safra, o que não acontece em muitas regiões produtoras pelo mundo, como Bordeaux, por exemplo, que tem condições climáticas bastante instáveis.

Não somente o terroir aporta grande influência à qualidade de seus vinhos, mas a idade dos vinhedos, com uma média de 30 anos, sendo que o mais antigo tem 80, o que confere grande concentração de aromas e sabores e estrutura a seus vinhos.

BODEGAS-NORTON-VIÑEDOS-VINEYARDS-ARGENTINA

Com exportação para mais de 60 países, a Norton é hoje considerada a quinta vinícola argentina mais importante do mundo, atrás de marcas como Trapiche (Peñaflor), Catena, Trivento (Concha y Toro) e Zuccardi.

Judith conta que visitar a propriedade é uma experiência imperdível para enófilos de todos os perfis e idades. Sua estrutura turística abrange desde visitações com degustação, até a experiência de enólogo por um dia que permite ao visitante fazer seu próprio vinho, além de aulas de gastronomia local, participação na colheita, almoço ou jantar no restaurante La Vid, considerado um dos melhores da região, dentre outras atividades.

Os vinhos que degustamos nessa noite foram:

Norton Reserva Syrah 2014

Mendoza, Luján de Cuyo

12 meses de maturação em barris de carvalho francês

Rubi intenso com aromas de amoras negras maduras, figos secos, chocolate e especiarias. Em boca, elevada acidez, corpo médio e taninos firmes.

R$93,00

Norton Reserva Malbec 2014

Mendoza, Luján de Cuyo

12 meses de maturação em barris de carvalho francês

De coloração púrpura, apresenta aromas de ameixa, violeta, especiarias e tabaco. Em boca, acidez média, corpo médio, taninos macios, fácil e frutado.

R$93,00

Perdriel Series Malbec 2014

Mendoza, Luján de Cuyo

12 meses de maturação em barris de carvalho francês

De coloração rubi com reflexos púrpura, apresenta aromas de frutos negros maduros, violeta, especiarias e tabaco. Em boca, elevada acidez, bom corpo e taninos marcantes.

R$105,00

Perdriel Series Cabernet Sauvignon 2014

Mendoza, Luján de Cuyo

12 meses de maturação em barris de carvalho francês

De coloração rubi profundo, apresenta aromas de fruta vermelha madura, cassis e notas de baunilha e mentol. Em boca, corpo médio, boa acidez, taninos finos e marcantes.

R$105,00

NORTON-PRIVADO-SIGNATURE-WINEMAKING-ARGENTINANorton Privado 2014, Malbec, Merlot, Cabernet Sauvignon

Mendoza, Luján de Cuyo

16 meses de maturação em barris de carvalho francês

Feito ao estilo bordalês, este é o vinho assinatura da família e levou 97 pontos pela avaliação da revista Decanter. De coloração rubi intenso, apresenta aromas de frutas vermelhas e negras maduras, especiarias, tabaco e café. Em boca, encorpado, com taninos finos e marcantes, acidez equilibrada e ótima persistência.

R$204,00

Mais informações sobre a vinícola Norton e seu importador nos sites abaixo:

https://www.norton.com.ar/home/

https://www.winebrands.com.br/

Um brinde,

Cristina A. Prado.

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